domingo, 22 de março de 2015

Agroalimentar: Governo conclui reestruturação dos laboratórios do Estado



 21 Março 2015, sábado  TecnologiaIndústria alimentar

O secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar quer concluir a reestruturação da rede de laboratórios até dezembro de 2015 e anunciou um investimento de cinco milhões de euros para compra de equipamentos e transferência de instalações.
Nuno Vieira e Brito, que apresentou a 20 de março a Estratégia do Ministério da Agricultura e Mar para a Investigação e Inovação Agroalimentar e Florestal no período 2014-2020, salientou que o investimento de um milhão de euros na compra de equipamento para o laboratório de Vairão serve para «deixar de fazer análises nos laboratórios ingleses», permitindo maior independência do ponto de vista da saúde animal.
Os restantes quatro milhões de euros destinam-se a apoiar a saída do laboratório de Benfica para Oeiras e a financiar as obras de adaptação necessárias.

A Estratégia apresentada aponta para o desenvolvimento de dois 'clusters' importantes (agroalimentar e florestal), crescimento dos protocolos e projetos de parcerias internacionais de investigação e desenvolvimento (mais 10%/ano até 2020) e aumento da produção científica.

O Governo pretende também aumentar os resultados da exploração de patentes e propriedade intelectual em 10%, passando de 50.000 euros em 2013, para 97.000 euros em 2020 e criar dois centros de competência por ano, para chegar aos 10 em 2020.
O volume de financiamento contratualizado em investigação e desenvolvimento nas áreas agroalimentar e florestal deverá crescer para 12,500 milhões de euros em 2020, face ao valor de referência de 10,150 milhões em 2013, e o volume de financiamento executado de 2,6 para 3,3 milhões de euros.
Quanto ao volume de negócio contratualizado por entidades privadas estima-se que aumente de 1,5 para 2,9 milhões de euros, passando o número de projetos executados de 31, em 2013, para 60, em 2020.
O Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) conta com 100 milhões de euros para apoiar a investigação científica e tecnológica e a inovação, tendo sido já apresentados 30 projetos, o que Nuno Vieira Brito classificou como «um bom prenúncio de toda esta atividade».
Fonte: Lusa

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