terça-feira, 7 de abril de 2015

Automatização da agricultura em 2050

Abril 07
08:46
2015

No passado mês de Fevereiro o Salão da Agricultura de Paris acolheu um espaço para a inovação no sector agrícola, recebendo ideias e projectos de várias autoridades europeias.

Eis alguns dos resultados considerados mais interessantes:

a)      Gestão automatizada dos prados

O projecto pretende gerir automaticamente as pastagens, de modo a obter um aproveitamento óptimo das mesmas.

Foi desenvolvido para uma exploração um modelo de 400 vacas de carne em região montanhosa.

A produção estende-se por 100 hectares de prados com trinta parcelas delimitadas por cercas eléctricas.

Os animais podem mudar de parcelas através de portas automatizadas que orientam os animais em função do desenvolvimento do pasto e as necessidades alimentares dos animais.

A quantidade de foragens é dada por um drone, enquanto que o peso e o estado corporal dos animais é medido à passagem pelas portas, através de uma câmara 3D.

O sistema prevê também a administração automatizada de vacinas.

b)      Máquinas robóticas

As previsões para 2050 são de que o agricultor deve passar a ser um mero supervisor das acções realizadas nos campos.

O desenvolvimento de um tractor completamente autónomo já está no horizonte e poderá ser uma solução para as grandes culturas. Falta no entanto desenvolver tecnologia para pequenos tractores e veículos. Assim, uns tractores podem semear, enquanto que outros aplicam adubos ou produtos fitossanitários.

O produtor só terá que gerir os seus robots no terreno, tendo em conta as informações que os drones trazem do terreno.

c)       O futuro pode estar mais perto do que se pensa

A Escola Superior de Agricultura da Universidade de Hokkaido, no Japão, tem um laboratório de robótica que investe na criação de máquinas para ajudar o trabalho nos campos.

Actualmente está a ultimar oito robôs que podem ser utilizados em vários trabalhos, que vão desde a lavoura, à sementeira, à monda de ervas ou à aplicação de produtos químicos.

Segundo os investigadores os robôs funcionam com uma margem de erro de 5 cm e poderão estar prontos para comercializar dentro de três anos.


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