segunda-feira, 6 de abril de 2015

Paulo Portas diz que ProDer atinge execução de 97 por cento

06-04-2015 
 

 
O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, adiantou esta segunda-feira que o ProDer atingiu uma execução de 97 por cento, afirmando que tal significa que os fundos agrícolas estão a ser usados correctamente e que espera chegar aos 100 por cento.

«Hoje, Abril de 2015, estamos com 97 por cento de execução do ProDer (Programa de Desenvolvimento Rural), o que quer dizer que os fundos agrícolas foram para onde deviam ir, para o campo, para o mundo rural, para os empresários agrícolas e para os agricultores», disse Paulo Portas, à margem da apresentação do programa MBIA - McDonald's Business Inititive for Agriculture, em Lisboa.

Paulo Portas frisou ainda que os fundos agrícolas «não ficaram fechados nas finanças nem foram devolvidos a Bruxelas» e deixou uma expectativa.

«Uma execução de 97 por cento e eu ainda tenho esperança de que a gente chegue aos 100 por cento. Devemos habituar-nos como país a ter esta eficácia na aplicação dos fundos agrícolas, aplicá-los todos e bem, por isso é que a agricultura dá um contributo para o crescimento e as exportações que hoje em dia todos reconhecem», acrescentou. Ao ProDer, vai suceder o novo PDR (Programa de Desenvolvimento Rural), que se prolonga até 2020.

Paulo Portas afirmou que «a aposta no empreendedorismo agrícola e a prioridade dada ao mundo rural se acentuaram conscientemente nos últimos anos» e sublinhou que «o Governo e a Administração Pública são relevantes para determinar se o ambiente é favorável ao investimento na agricultura».

O governante considerou ainda como «funções básicas de uma administração eficiente» a capacidade de execução da totalidade dos fundos agrícolas e a antecipação de calendários para evitar interrupções no investimento, havendo dias certos para pagar e com os quais os agricultores possam contar.

«O facto de não terem sido demasiado comuns durante muito tempo não nos deve afastar do objectivo de eficiência, eficiência, eficiência», disse. Paulo Portas lembrou que «os fundos agrícolas mobilizam muito mais investimento privado do que as comparticipações nacionais ou comunitárias».

«Porém, o atraso em comparticipações nacionais ou comunitárias gera um impasse na mobilização de recursos do setor privado. De cada vez que o Estado se atrasa gera um impasse no investimento, porque os euros que o investidor, o empresário ou o agricultor colocam nos seus projectos aguardam pela eficiência da Administração na aplicação dessas comparticipações nacionais ou mobilização dos fundos comunitários», explicou.

Sobre o MBIA, o vice-primeiro-ministro disse que se trata «de associar o fomento do empreendedorismo, da inovação e da melhoria dos processos de produção na agricultura nacional a uma grande cadeia multinacional que é a McDonald's».

«A McDonald's Portugal está há quase 24 anos em todo o país, cerca de 35 por cento das compras dos seus produtos são já feitas no mercado nacional. Em produtos como maçã, tomate e cenoura a incorporação da McDonald's é 100 por cento portuguesa e em carne de vaca essa incorporação já atinge 40 por cento. Aliás, poderia dizer-se que alguns produtos são inteira e especificamente feitos em Portugal», destacou.

Fonte: Lusa

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