Maio 12
10:05
2015
Um pequeno partido político espanhol, "União, Progresso e Democracia" (UPYD), exigiu no Congresso Espanhol a taxação dos tomates marroquinos, para pôr fim à forte concorrência que força a descido do preço dos tomates espanhóis, criando sérios problemas aos produtores.
Foi pedido um reforço dos controlos de importação, e que o governo exija em Bruxelas novas normas legais, para um maior controlo das fronteiras. Acrescentaram, ainda, que Marrocos pode produzir a preços muito baixos, uma vez que utilizam mão-de-obra barata em regime de semi-escravatura.
Em 2014, a União Europeia (UE) impôs quotas de importação do tomate marroquino, o que motivou um forte protesto por parte de Rabat, que suspendeu de imediato a assinatura do acordo de pescas, pelo que, foi necessário encontrar um ponto de equilíbrio.
De notar que Bruxelas rejeitou um protesto da associação italiana de agricultores, a Coldiretti, que acusava os marroquinos de vender na Europa tomates tratados com pesticidas não autorizados na UE.
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