Abril 29
11:58
2015
A União Europeia reforçou, em 28 de Abril, o seu programa de luta contra a propagação da bactéria que está a destruir vastas áreas de olivais no sul de Itália, apesar da oposição de Roma, que, segundo a Comissão, não tem respondido satisfatoriamente aos apelos lançados.
Estas medidas reforçadas passam pela criação de uma zona tampão de 20 km à volta da área afectada, na província italiana de Lecce.
As árvores doentes serão abatidas e destruídas e será posto em prática um sistema de vigilância num raio de 10 m de cada árvore.
Os estados-membros devem notificar a Comissão do aparecimento eventual de qualquer surto da bactéria e limitar imediatamente a zona atacada.
No caso de existir um novo foco, todas as árvores das espécies susceptíveis de serem contaminadas, num raio de 100 m, devem ser destruídas.
Foi, também, decidido submeter a controlo estrito todas as importações e movimentos de plantas provenientes dessas zonas.
A França, que tinha decidido unilateralmente fechar a fronteira às importações de material vegetativo vindo de Itália, vai levantar esta interdição quando estas medidas forem postas em prática.
As importações de plantas de café das Honduras e da Costa Rica vão ser proibidas, pois suspeita-se que tenham sido as causadoras da entrada da doença em Itália, em 2013.
A Itália continua a não querer, sequer, ouvir falar da possibilidade de vir a arrancar as oliveiras, como medida para suster a doença.
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