domingo, 7 de junho de 2015

Está na época das cerejas. E que tal ir comê-las ao Fundão?


7/6/2015, 15:44
Têm fama de ser as melhores, e não é só garganta. As cerejas do Fundão estão na época alta mas há outros motivos para rumar à Gardunha, incluindo fazer campismo de luxo, como mostra este guia.

Brincar com cerejas já não significa só pendurá-las nas orelhas a fazer de brincos. No caso das que são cultivadas no Fundão, significa agarrar na polpa, tirar os caroços e fazer coisas tão variadas como pudim de cereja, pastel de nata, compota, gelado, molho para deitar no bife, bombom — o Mon Chéri à portuguesa –, licor, passas e até gaspacho. Nem os caroços que se tiraram ou os pés onde a fruta está pendurada escapam: os primeiros são usados como enchimento de almofadas, os segundos servem para fazer chá.

Porque se a Serra da Estrela tem a neve, a Serra da Gardunha tem flocos em forma de fruta, sobretudo nesta altura do ano — de finais de maio a finais de junho –, em que os cerejais estão tão carregados de pontos vermelhos, e tão grandes, que os ramos parecem braços de fantasmas a fingir.


"Sessenta a 70 por cento da cereja nacional sai desta zona", diz Olga Nogueira, técnica de turismo do Fundão. "A cerejeira precisa de frio — 800 mil horas no inverno –, por isso é que ela gosta da serra." E se é verdade que o fruto está cada vez mais espalhado pelo país, resultado da Campanha da Cereja levada a cabo pela Câmara Municipal do Fundão, e que este ano inclui novidades e parcerias de peso como o  gelado de cereja da Santini, o iogurte grego com cereja da Yonest ou até a bola de Berlim de cereja da Sacolinha, também é verdade que há vários motivos para ir até à Cova da Beira para além do fruto que anda quase sempre aos pares.

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