quarta-feira, 1 de julho de 2015

Há novos apoios para a promoção de vinhos


por Ana Rita Costa
30 de Junho - 2015
 
Há novos apoios para a promoção de vinhos fora da União Europeia. Acaba de ser publicada a portaria nº 190/2015 que torna a Medida de Promoção "mais simples, menos burocrática e mais funcional para os produtores de vinho". De acordo com um comunicado do Ministério da Agricultura enviado às redações, esta medida faz parte do Programa Nacional de Apoio ao Setor do Vinho da UE e apoia os produtores de vinho portugueses a promover os seus vinhos em mercados de países terceiros.

Com um orçamento anual de 10 milhões de euros de financiamento comunitário, esta medida financia 50% dos custos de ações de promoção dos produtores (ex. participação em feiras, campanhas de publicidade, etc…).

Segundo José Diogo Albuquerque, Secretário de Estado da Agricultura, "a revisão desta medida vem facilitar o acesso à mesma por parte dos produtores de vinho, que a partir de hoje se podem candidatar a uma medida mais fluída e simplificada. Estas alterações agora efetuadas vão permitir que os projetos candidatos possam ser analisados e pagos de uma forma mais célere e descomplicada. Trata-se de uma medida fundamental para ajudar os produtores Portugueses a vender os seus produtos lá fora. O sector vitivinícola tem demonstrado uma enorme dinâmica na promoção dos vinhos portugueses no exterior. É graças a esse trabalho persistente dos nossos produtores que Portugal aumentou as suas exportações de 650 milhões de euros há quatro anos atrás para 730 milhões de euros. Estou convicto que esta medida ajudará o sector a atingir o seu objetivo de chegar a 2020 com 900 milhões de euros em exportações."

De acordo com o Ministério da Agricultura, esta medida de promoção em mercados de países terceiros "contribui, decisivamente, para a visibilidade e o reconhecimento do caráter diferenciador dos vinhos portugueses naqueles mercados e para o aumento das exportações, pelo que era muito importante fazer esta revisão."

As principais alterações agora realizadas vão ter efeito também ao nível das candidaturas, que passam a ser anuais em vez de plurianuais, e ao nível dos pagamentos, que passam a ser "mais rápidos", uma vez que existe agora "uma redução dos critérios de classificação na avaliação do mérito do projeto".

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