domingo, 25 de outubro de 2015

Primeiros nove meses de 2015 foram os mais quentes alguma vez registados

 22-10-2015 
 

 
Os primeiros nove meses de 2015 foram os mais quentes alguma vez registados no planeta, anunciou a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o que parece confirmar uma aceleração do aquecimento global. Segundo a NOAA, 2014 foi o ano mais quente desde o início dos registos de temperatura, em 1880, e 2015 poderá bater um novo recorde.

Entre Janeiro e Setembro deste ano, a temperatura na superfície da terra e no oceano ultrapassou a média de 0,85 graus Celsius no século XX e foi a mais elevada no período entre 1880 e 2015, batendo o recorde anterior, estabelecido em 2014.

O mês passado, também foi o mês mais quente registado desde 1880, segundo a NOAA. Em setembro, a temperatura na superfície da terra e do oceano foi de 0,90 graus acima da média para o século XX e é a mais elevada registada entre 1880 e 2015.

Setembro foi também o mês em 2015 a bater o recorde mensal de temperatura na superfície da terra, depois de Fevereiro, Março, Maio, Junho, Julho e Agosto.

No mês passado, a extensão de gelo do Ártico era de 28,8 por cento, ou 1,8 milhões de quilómetros quadrados, abaixo da média no período entre 1981-2010 e o quarto mais baixo desde o início das observações satélite, em 1981.

Os gases efeitos de estufa emitidos para atmosfera contribuíram para o aquecimento global, atingindo níveis recorde em 2014, segundo um relatório internacional divulgado em Julho pela NOAA.

O Painel Climático Internacional demonstrou que a «temperatura na superfície da Terra aumentou quase um grau Celsius desde o início do século XX e até 2,5 graus Celsius em algumas zonas de África, Ásia e da América do Norte e do Sul, por causa da acumulação daqueles gases emitidos por actividades humanas».

A NOAA divulgou os dados semanas antes da realização em Paris, entre 21 e 30 de Novembro, da Conferência do Clima, durante a qual 195 países vão tentar negociar um acordo global para limitar o aquecimento global.

Fonte: Lusa

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