domingo, 8 de novembro de 2015

Dez mil milhões de euros para investimento em biocombustíveis de última geração

Outubro 30
14:46
2015

No momento em que as decisões estratégicas apontam para uma redução das emissões de gases a efeito de estufa em 40% a 80%, as emissões dos transportes rodoviários europeus estão a subir. É, portanto, fundamental inverter esta tendência.

Uma das alternativas pode ser os veículos eléctricos, mas não parece que estes venham a ter um grande impacto nos próximos anos, devido ao seu número ser muito diminuto.

Os biocombustíveis arrancaram com toda a força em 2009, mas começaram a ser alvo de algumas críticas devido à grande desflorestação a nível mundial para a sua produção, o que levou a muitas dúvidas e interrogações sobre o seu real valor benéfico.

Neste momento, a grande aposta é na investigação de combustíveis de geração avançada, que possam não ter os problemas dos actuais biocombustíveis.

Estão, assim, previstos investimentos de 10 mil milhões de euros na investigação da produção de combustíveis a partir dos lixos, algas e desperdícios de madeira.

Este valor, que pode ser considerado muito alto, fica, no entanto, muito aquém das centenas de milhares de milhões de euros que estão a ser investidos na energia solar.

A Comissão propôs uma revisão das taxas dos combustíveis, no sentido de beneficiar os menos poluentes em relação aos mais poluentes.

Neste momento, este tema está na ordem do dia, uma vez que se aproxima a conferência mundial do clima, que se realiza em Dezembro deste ano, em Paris e as metas propostas pela Comissão, de redução de emissões para 2020, dificilmente serão atingidas, se continuarmos com este ritmo.


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