sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Estudo do COI analisa custos de produção do azeite por país e sistemas de produção

 10-12-2015 
 

 
O custo médio de obtenção ponderada de azeite entre os países do Conselho Oleícola Internacional é de 2,63 euros o quilo.

Espanha tem um custo médio superior, situado em 2,75 euros, mas inferior ao da Jordânia, de 3,06 euros o quilo; Argélia, de 3,90 euros; Itália, de 3,95 euros e o Uruguai, de 4,22 euros o quilo.

Pelo contrário, é mais elevado que o de Marrocos, de 1,91 euros; Tunísia, de 2,03 euros e da Grécia, de 2,47 euros o quilo. Estes valores estão indicados num Estudo internacional sobre os custos de produção do azeite realizado pelo Conselho Oleícola Internacional (COI).

Segundo a informação, os sistemas de produção mais intensivos e de regadio são os que maiores custos por hectare apresentaram, mas também são os que maiores produções geraram, pelo que são os que têm os menores custos finais unitários.

Por outro lado, já os sistemas mais tradicionais e de sequeiro são que têm maiores custos unitários de produção por quilo de azeitona, ou seja, os menos rentáveis.

O custo médio de produção de um quilo de azeite vai dos 3,45 euros o quilo no sistema tradicional de sequeiro de alta inclinação, até os 2,04 euros o quilo no sistema intensivo. No caso da Espanha, a variação de custos iria desde os 3,56 euros o quilo o sistema tradicional de sequeiro de alta inclinação até os 2,19 euros no intensivo.

Do total de custo de obtenção de um quilo de azeite, em média, 84 por cento corresponde a produção de azeitona em campo de oliveiras, enquanto os 16 por cento restantes ao seu transporte e moagem. Ou seja, na optimização da produção agrícola é onde há maior espaço para melhorias.

Na indústria, os custos variam muito por países. Vão desde os 16 cêntimos por quilo de azeitona moída no Uruguai até os três cêntimos em Espanha.

O estudo realizado com todos os 15 países membros do COI, nomeadamente, Portugal, Marrocos, Grécia, Uruguai, Líbano, Argélia, Irão, Itália, Israel, Tunísia, Espanha, Argentina, Albânia e Jordânia e definiu sete sistemas de culturas

Fonte: Agrodigital

Sem comentários:

Enviar um comentário