sábado, 28 de março de 2015

Acesso à terra regada por Alqueva leva o bispo a defender proposta do PCP

CARLOS DIAS 27/03/2015 - 19:49

Presidente da EDIA considera a pequena propriedade no regadio do Alqueva uma "grande dor de cabeça". Igreja questiona os latifúndios propondo o seu arrendamento.

 
O debate sobre o tema "Alqueva, desafios para a pequena propriedade", realizado na manhã desta sexta-feira pela Caritas Diocesana de Beja, decorria sem sobressaltos, quando o bispo de Beja, D. Vitalino Dantas, pediu a palavra para lançar um desafio ao presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) José Pedro Salema.

O auditório com cerca de uma centena de pessoas, na sua maioria ligadas a organizações de apoio social, ouviu surpreendido uma questão que, de certo modo, vinda da igreja, não lembraria ao diabo. D. Vitalino Dantas, nascido na região minhota, trouxe para o debate um tema escaldante: "Há 14 anos o PCP avançou uma proposta em que defendia que as parcelas no regadio do Alqueva não deveriam superar os 50 hectares", lembrou. 

Cruzam-se olhares espantados e ouve-se dizer: "Ele está a falar de quê?" 

O prelado referia-se a um projecto de lei apresentado pelo PCP em 2001, sem sucesso, que estabelecia "um limite de 50 hectares" para as explorações agrícolas das áreas abrangidas pelo Perímetro de Rega de Alqueva. 

D. Vitalino Dantas acrescenta um desejo: seria vantajoso para a região se "os grandes proprietários arrendassem os seus latifúndios".

Ao PÚBLICO, fundamentou a ousadia da sua proposta. A doutrina social da Igreja é clara: "A função social da terra está em oposição ao princípio do direito absoluto que ainda condiciona as mentalidades" e no Alentejo "há empresas agrícolas que são associais, criadoras de pobreza".

Esta posição surge em contraponto com a que foi defendida pelo presidente da EDIA. Na área abrangida pelo regadio do Alqueva "existem cerca de 20 mil hectares de pequena propriedade" a maioria com meio hectare e um hectare.
Por isso o custo da instalação das infraestruturas de regadio "foi muito superior" nessas áreas, por exigirem "mais tubagem para o transporte da água, mais hidrantes, mais sistemas de bombagem e consequentemente maior investimento energético", para uma taxa de adesão ao regadio "muito baixa", apesar de maior densidade dos equipamentos implantados.

Isto significa "uma grande dor de cabeça para a EDIA e para um projecto que custou 2,5 mil milhões de euros" assinalou Pedro Salema. Reagindo à proposta do bispo de Beja, o gestor limitou-se a referir uma realidade. "É o problema do acesso à terra", sem adiantar mais pormenores. Para os pequenos agricultores que denotam dificuldade em aderir ao regadio a alternativa reside na plantação de ervas aromáticas e na produção de hortícolas.

António Oliveira das Neves, do Instituto de Estudos Sociais e Económicos, destacou que o acesso à terra é "um problema, um verdadeiro caminho das pedras", dando conta de que já existem no Alentejo grandes proprietários rurais que têm vindo a celebrar, no concelho de Montemor-o-Novo, contratos de arrendamento com jovens agricultores saídos do Instituto Superior de Agronomia.

O debate, organizado pela Caritas Diocesana de Beja, está integrado num projecto de cooperação transfronteiriço desenvolvido pelas Caritas da Raia (Beja, Évora, Portalegre, Ciudad Rodrigo, Cória-Cáceres) e que, desde 2012, se debruça sobre "os problemas que afligem os milhares de desempregados e pobres, vítimas de um modelo económico que exclui os mais fragilizados".

CPLP: uma aposta para os agronegócios portugueses



 28 Março 2015, sábado  IndústriaNegócios
A Comunidade Países de Língua Portuguesa (CPLP) representa um mercado de 270 milhões de pessoas e dois por cento do comércio mundial.
São apenas dois números apresentados a 27 de março pelo presidente da Câmara Agrícola Lusófona (CAL), Jorge Correia Santos, em Braga, e «razões mais que suficientes para olhar para estes mercados».
Jorge Correia Santos falava na abertura da conferência 'Internacionalização dos agronegócios na CPLP' integrada no programa da 48.ª Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação.
O presidente da CAL considerou «a CPLP e o continente africano estratégicos para as empresas portuguesas, não só pela língua, mas pela dimensão do mercado».
Numa altura em que a economia portuguesa alavanca o seu crescimento nas exportações, a CPLP assume ainda mais importância, apontou o presidente da Agência para a Dinamização Económica de Braga (InvestBraga), Carlos Oliveir a, que realçou também as relações próximas com estes países.
O embaixador de Itália em Portugal, Renato Varriale, participou na conferência e falou do perfil do setor agro-alimentar neste país, onde ele representa 16 a 17% do Produto Interno Bruto.
Mesmo assim, o embaixador italiano lembrou que as importações ultrapassam as exportações e apelou a um lugar de destaque para a política agrícola na agenda europeia.
O envelhecimento do setor agrícola e agro-pecuário é uma questão que preocupa o governo italiano.
Renato Varriale defende que «é preciso dirigir os jovens para a agricultura que pode ser um motor de aumento do emprego dos jovens e porque sem os jovens não vai haver investimento, não vai haver inovação».
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Campos Ferreira, referiu que a agro-indústria representa 20% das exportações portuguesas e cresceu seis por cento em 2014.
Fonte: Correio do Minho 

Beira Interior vai lançar projeto “+ Pêssego”



 26 Março 2015, quinta-feira  Hortofruticultura & Floricultura

Segundo dados do INE, em 2009 (data do último Recenseamento), em Portugal existiam 3705 hectares de pessegueiros, dos quais 2232 se encontram na região Centro, sendo que na Beira Interior se encontravam 1590.
Sendo o cultivo da árvore de fruto uma atividade muito exigente em conhecimento, que necessita de tecnologia, criaram-se as condições para desenvolver o projeto "+ Pêssego".
De acordo com Maria Paula Simões, docente da Escola Superior Agrária de Castelo Branco (uma das nove entidades envolvidas no projeto) este trabalho faz todo o sentido devido à inexistência de experimentações que fundamentem decisões técnicas e contribuam para a otimização de técnicas culturais e o consequente aumento da rentabilidade económica.
O objetivo principal do projeto é organizar a produção e valorizar a fileira, introduzindo inovação no processo produtivo ao nível de diferentes técnicas: manutenção dos solos, monda de flores, monda de frutos fertilização, gestão de rega, caraterização das cultivares e estudo económico.
Tratra-se de um projeto candidato e aprovado pelo ProDer, com um investimento de 600 mil euros e que terá a duração de dois anos.
Paula Simões afirma que o que se pretende é que daqui a dois anos haja mais conhecimento sobre toda a fileira, incluindo mais interação com os agricultores, mais responsabilidade de realização das práticas culturais, com certeza, com conhecimento científico e transferência de tecnologia.
A área onde o trabalho vai incidir (serão usados diferentes pomares para ensaios) engloba a zona de pêssego da Beira Interior, desde a Guarda até Castelo Branco, onde há maior concentração de pomares.
Fonte: Beira.pt

Produtores oferecem 1.500 litros de leite à população de Braga



Mil e quinhentos litros de leite estão hoje a ser oferecidos pelos produtores à população na cidade de Braga, num gesto de protesto contra a baixa do preço ao produtor e contra o fim das quotas de produção.

José Lobato, da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), disse à Lusa que se trata de um alerta para o "esmagamento" e a "aproximação do fim" da produção nacional de leite.
"Cada dia que passa, há menos uma exploração", referiu.
A iniciativa dos produtores de leite integra uma manifestação mais abrangente de agricultores, que a CNA marcou para Braga, no dia em que arranca a Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação "Agro".
Na manifestação, e ainda segundo José Lobato, deverão participar mais de 1500 agricultores essencialmente do norte e centro de Portugal, que reclamam, essencialmente, preços justos à produção e outra política agrícola.
A anulação da nova lei dos baldios, o pagamento de indemnizações "justas e atempadas" pelos ataques dos lobos, o fim da plantação de eucaliptos "sem freios" e mais apoios à agricultura familiar são outras das reivindicações.
"A ministra da Agricultura pinta um cenário cor-de-rosa do setor, mas a cor é muito diferente, é negra", disse ainda José Lobato.
Dinheiro Digital com Lusa

Enviada especial da ONU para as Alterações Climáticas pede novo acordo global


A enviada especial da ONU para as Alterações Climáticas, Gro Harlem Brundtland, Pediu hoje, em Macau, às nações para concluírem «o trabalho para um novo acordo ambiental» este ano.
«Os efeitos das alterações climáticas estão a ocorrer em todos os continentes e oceanos (...), estão a afetar a agricultura, os recursos de água, saúde humana e ecossistemas na terra e nos oceanos; colocam imensos riscos para a estabilidade económica e segurança das nações. Por isso, é essencial que os governos completem o seu trabalho para um novo acordo do clima em 2015», afirmou.

A enviada especial das Nações Unidas para as Alterações Climáticas falava na abertura do MIECF (Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau), onde foi a oradora principal.
Diário Digital / Lusa

IFAP: PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO E PROMOÇÃO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS NO MERCADO INTERNO E EM PAÍSES TERCEIROS




Foram aprovados hoje (2015-03-27) em Comité de Gestão os Programas de Informação e Promoção dos Produtos Agrícolas no Mercado Interno e em Países Terceiros a implementar no período de 2015 a 2018.

Entre os programas aprovados encontra-se 1 (um) programa apresentado por Portugal, sendo a entidade promotora a CVRVV, o qual se destina-se a promover o Vinho Verde. O programa desenvolve-se por um período de 3 anos, envolve um investimento total de 1.969.643,69€, cofinanciados pelo orçamento da U.E em 984.821,85€ e pelo orçamento nacional em 393.928,74€. A restante participação, de cerca de 590.893,11€, fica a cargo da entidade promotor.

IFAP: MANUTENÇÃO DOS PRADOS E PASTAGENS PERMANENTES


27-MAR-2015



A manutenção dos prados permanentes foi definida como prática agrícola benéfica para o clima e o ambiente (greening/ecologização) no âmbito do artigo 45º do Regulamento nº 1307/2013.

Em Portugal, a obrigação de manutenção da proporção de superfície de prados permanentes em relação à superfície agrícola total declarada pelos agricultores é realizada a nível nacional, sendo que essa proporção, a determinar anualmente, não deverá diminuir em mais de 5 % em comparação com uma proporção de referência a estabelecer em 2015.

A proporção de referência nacional de prados permanentes será obtida através do quociente entre a superfície total de pastagens permanentes, nos termos do n.º 2 do artigo 45.º do Regulamento (CE) n.º 1307/2013 e a superfície agrícola total declarada em 2015. Sempre que o decréscimo do valor da proporção anual de prado permanente for superior a 5% relativamente ao valor do rácio de referência é efetuada uma reconversão nacional de prados permanentes.

Desta forma, com vista à gestão do rácio anual de prados permanentes tornou-se necessário identificar e condicionar as superfícies de prados permanentes, pelo que se adotou a figura de parcela classificada como prado permanente (compromisso). Esta classificação decorre dos dados declarativos no Pedido Único.

PEDIDO E/OU COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE USO

É obrigatório que todos os agricultores candidatos ao Regime de Pagamento Base e que pretendam alterar o uso em parcelas classificadas como prados ou pastagens permanentes, exceto nas áreas candidatas a agricultura biológica, formalizem previamente um Pedido e/ou Comunicação de Alteração de Uso.

Esse pedido poderá ser efetuado via Entidade Recetora ou pelo próprio Beneficiário, através do formulário existente na área reservada do portal do IFAP: Para as Entidades, a aplicação encontra-se disponível no ponto de menu Aplicações » iDigital » Gestão de Formulários e Candidaturas » Prados e Pastagens Permanentes » Pedido e/ou Comunicação de Alteração de Uso » Formulário Recolha.

Para os Beneficiários, a aplicação encontra-se disponível em O Meu Processo » Superfícies » Prados e Pastagens Permanentes » Pedido e/ou Comunicação de Alteração.

As áreas para as quais o agricultor pretenda alterar o uso são automaticamente desafetadas do compromisso/classificação como prado ou pastagem permanente após submissão do pedido e não é necessário o envio ao IFAP de qualquer impressão em papel do formulário.

No sentido de apoiar a formalização dos Pedidos e/ou Comunicações de Alteração de Uso está disponível na área reservada do portal do IFAP em Manuais, o Manual do Utilizador para a elaboração do Pedido e/ou Comunicação de Alteração de Uso.

A alteração de uso em parcelas com Índice de Qualificação Fisiográfica da Parcela (IQFP) igual a 4 ou 5 deverá respeitar as Normas das Boas Condições Agrícolas e Ambientais das Terras respetiva: Ocupação cultural das parcelas com IQFP 4 ou a Ocupação cultural das parcelas com IQFP 5.

COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE USO

No caso de ocorrer um decréscimo no valor da proporção anual de prados permanentes superior a 5% relativamente ao valor do rácio de referência é efetuada uma reconversão nacional de prados permanentes. No entanto, as parcelas de prados ou pastagens permanentes que tenham sido criadas no âmbito de compromissos assumidos no âmbito do Reg. (CE) n.º 1698/2005 e do Reg. (UE) nº 1305/2013, bem como as parcelas com pastagens permanentes que tenham sido objeto de florestação nas condições previstas no n.º 4 do artigo 45.º do Regulamento (UE) n.º 1307/2013, encontram-se isentas de reconversão.

Assim, as alterações de uso em parcelas classificadas como prados ou pastagens permanentes isentas de reconversão dependem apenas de uma Comunicação de Alteração de Uso, prévia, a efetuar no formulário Pedido e/ou Comunicação de Alteração de Uso e será considerada como tal desde que se verifique efetiva alteração de uso para fins não forrageiros. A verificação da isenção de reconversão de uma parcela será efetuada pelo IFAP quando for necessário desencadear o mecanismo de reconversão nacional de área de prado permanente.

PERMUTA DE ÁREA CLASSIFICADA COMO PRADOS OU PASTAGENS PERMANENTES

É também possível efetuar um Pedido de Permuta de área de prado ou pastagem permanente entre parcelas exploradas pelo mesmo agricultor através da sua formalização junto da Entidade Recetora.

O Modelo 0340.06 - Pedido de Permuta em parcelas classificadas como prado permanente encontra-se disponível no portal do IFAP em Formulários e deverá ser impresso e enviado ao IFAP, I.P. no prazo de 30 dias contados a partir da data da sua formalização. As instruções para o seu preenchimento constam no próprio impresso.

No entanto, o pedido de permuta implica que a nova parcela resultante da permuta fique obrigada a permanecer como prado permanente durante os 5 anos seguintes, pelo que este condicionamento torna necessário anexar ao Pedido de Permuta os seguintes documentos:

Comprovativo de Propriedade da(s) nova(s) parcela(s) a afetar a prado permanente, nomeadamente, uma fotocópia da Caderneta Predial Rústica ou Certidão de Teor atualizada da(s) parcela(s).
No caso da(s) nova(s) parcela(s) não ser(em) propriedade ou ser(em) copropriedade do requerente do pedido de permuta, é necessário anexar uma declaração do(s) proprietário(s) ou do(s) outro(s) coproprietário(s), autorizando que a(s) novas parcela(s) possa(m) ser considerada(s) como prado ou pastagem permanente.
As minutas (Singular/Coletiva) da declaração de autorização constam no portal do IFAP junto ao impresso do Pedido de Permuta.

MECANISMO DE REPOSIÇÃO DE PASTAGENS PERMANENTES

Sempre que a proporção anual de prados permanentes seja inferior a 95% da proporção de referência nacional de prados permanentes, é efetuada uma reconversão nacional de prados permanentes até atingir 97,5 % da proporção de referência nacional de prados permanentes.

Os beneficiários que se encontrem na situação referida no nº 2 e 3 do artigo 44 do Regulamento nº 639/2014, são notificados até 31 de dezembro, da obrigação de reconversão para prado permanente de uma determinada área que deve ser assegurada antes do termo do prazo para apresentação do pedido único para o ano seguinte.

As novas parcelas de prados permanentes que tenham sido objeto de reconversão nacional ficam obrigadas a permanecer enquanto tal durante os 5 anos seguintes.

PRADOS PERMANENTES AMBIENTALMENTE SENSÍVEIS

Os agricultores candidatos ao Regime de Pagamento Base e que detenham, na sua exploração agrícola, subparcelas de prados permanentes, localizadas em zonas abrangidas pelas Diretivas Aves e Habitats, classificadas e identificadas no Sistema de Identificação do Parcelário (iSIP) como ambientalmente sensíveis, não podem converter para outros usos nem proceder à lavra dessas subparcelas, em aplicação do disposto no primeiro parágrafo do n.º 1 do artigo 45.º do Regulamento (UE) n.º 1307/2013.

Nos casos em que se verificar que foram convertidas ou lavradas subparcelas de prados permanentes ambientalmente sensíveis, o beneficiário é notificado da obrigação de reconversão das mesmas e do prazo para o cumprimento dessa obrigação, o qual não deve ser posterior à data prevista para apresentação do pedido único para o ano seguinte, em aplicação do disposto no artigo 42.º do Regulamento Delegado (UE) nº 639/2014.

A alteração de uso numa parcela com a totalidade ou parte da área classificada como prado permanente ambientalmente sensível não poderá ser efetuada no formulário Pedido e/ou Comunicação de Alteração de Uso. Nesta situação, deverá ser solicitada a alteração de uso por escrito ao IFAP, indicando a cultura que pretende instalar na parcela. Os agricultores candidatos ao Regime de Pagamento Base só poderão alterar o uso na área da parcela que não esteja classificada como pastagem permanente ambientalmente sensível.


Universidade do Algarve cria barra energética de alfarroba


por Ana Rita Costa
26 de Março - 2015
 
Os laboratórios da Faculdade de Engenharia Alimentar da Universidade do Algarve desenvolveram uma barra energética à base de alfarroba. O produto andou dois anos a ser testado junto de vários consumidores e vai chegar em breve ao mercado.

João Ministro é o promotor do produto e explicou ao jornal Público que a ideia para criar a 'BEQ' surgiu no decorrer do Projecto Querença, projeto que colocou nove licenciados com diferentes formações a viver na aldeia de Querença.

"O trabalho inicial da barra enérgica foi desenvolvido por Dulce Almeida, uma das nove estudantes do Projeto Querença, que, em 2013, procuraram encontrar novas pistas para acrescentar valor aos produtos tradicionais do Algarve – lançando ao mesmo tempo ideias para inverter a tendência para a desertificação que se verifica no interior do país", explica o jornal.

As barras energéticas que vão chegar brevemente ao mercado têm dois tamanhos, de 25 gramas (100 Kcal) e 50 gramas (200 Kcal) e terão vários sabores de produtos algarvios, que vão da alfarroba à amêndoa.

Sabe quais são as novas tendências no agroalimentar?


por Ana Rita Costa
26 de Março - 2015
 
Maior intervenção cívica do consumidor na obtenção dos alimentos, novos padrões de exigência de compra assentes na origem e no real valor nutritivo, crescente sentimento de pertença pelos alimentos nacionais e foco na redução do desperdício alimentar são as grandes tendências de consumo patentes na obra "Marketing Agroalimentar", de Rui Rosa Dias, docente do IPAM, e de Joana Carvalho Afonso.

 "Trata-se de um livro que se debruça sobre as potencialidades e desafios dos setores agroalimentar e silvo-pastorial português e que tem como ponto de partida o crescente aumento das preocupações da sociedade com a agricultura, biodiversidade, bem-estar e emoções associadas ao consumo de alimentos", explica o IPAM em comunicado.

Os autores refletem sobre as diferentes realidades de consumo dentro do setor agroalimentar, orientando os profissionais da área para um melhor entendimento da realidade. Simultaneamente, o livro contempla estudos de caso reais focados em setores como o vinho, conservas de pescado, lacticínios, bebidas refrescantes não alcoólicas e café.

 Rui Rosa Dias, refere que "o consumidor tem revelado sinais evidentes de mudança, mostrando que necessita de novos padrões alimentares, alternativos, mas com um ponto bem vincado: quer que as empresas falem verdade acerca do alimento, da sua origem, dos seus benefícios e malefícios."

Heinz e Kraft preparam fusão


por Ana Rita Costa
26 de Março - 2015
 
A Heinz e a Kraft anunciaram a fusão esta semana. Em comunicado, as empresas explicam que a Heinz ficará com a maior fatia da empresa, 51%, enquanto a Kraft ficará com o restante capital.

A fusão resultará da aquisição do grupo Kraft pelo fundo 3G Capital e pela Berkshire Hathaway, que depois será alvo de fusão com o grupo Heinz. Estas empresas deverão ainda investir cerca de 10 mil milhões de dólares na nova empresa.

Com este negócio, a empresa, agora denominada 'The Kraft Heinz Company ', deverá conseguir arrecadar receitas de cerca de 25,6 mil milhões de euros e passará a ser a quinta maior empresa mundial no setor alimentar e das bebidas.

A operação está agora sujeita à "aprovação dos acionistas da Kraft e aos reguladores do mercado" e a conclusão está prevista para o segundo semestre de 2015.

Comissário europeu da Agricultura não acredita que o sector do leite necessite de ajudas adicionais

  27-03-2015 
 
 
O Comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, deu uma conferência de imprensa em relação ao final das quotas leiteiras na União Europeia, que terminam exactamente em quatro dias.     

Esperava-se que na conferência de imprensa, o comissário anuncia-se alguma medida para o sector, como solicitado por alguns países no Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia (UE) celebrado na passada semana, mas não foi o que aconteceu.

Phil Hogan relembrou que tão próximo do fim do sistema de quotas é algo que já se sabia à 12 anos, quando ficou acordado o final. O responsável insistiu ainda que a actual situação de mercado é muito diferente à de 1984, quando se introduziram as quotas, numa altura em que era necessário gerir excedentes, como as famosas "montanhas de manteiga e lagos de leite". Agora, a UE exporta, concretamente em 2014 exportou 11 por cento da sua produção de leite e nos últimos cinco anos as exportações aumentaram cerca de 45 por cento em volume e 95 em valor.

O comissário também assinalou que nos últimos anos, a quota tem sido menos restritiva devido ao aumento anual em dois por cento nos últimos naos e também ao crescimento da produção, de 5,5 por cento em 2014.

Phil Hogan reconheceu, pela primeira vez, que o pecuário dependerá totalmente da evolução do mercado, o que para ele parecem ser suficientes os actuais instrumentos de ajuda ao produtor, como a possibilidade de contratos com a indústria para reduzir a volatilidade dos preços, o observatório europeu de preços para poder monitorá-los, as medidas de desenvolvimento rural para as zonas mais vulneráveis, assim como as medidas de crédito através do banco Europeu de Investimentos, anunciadas esta semana. Provavelmente muitos pecuários não concordam com Hogan em que estas medidas sejam suficientes.

O responsável europeu pela Agricultura definiu o regime de quota leiteiras como um desafio e uma oportunidade para o sector do leite da União. As projecções de mercado da Comissão Europeia indicam que as perspectivas para um crescimento contínuo se mantenha com vigor, em particular no caso dos produtos com valor acrescentando, como o queijo, mas também nos ingredientes utilizados para a fabricação de produtos nutricionais, dietéticos e para desportistas.

Fonte: Agrodigital


IFAP vai gastar 6,39 ME para controlar ajudas aos agricultores

27-03-2015 
 

 
O Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas vai investir 6,39 milhões de euros em meios de controlo físico e teledetecção, no âmbito das ajudas comunitárias e apoios financeiros concedidos aos agricultores.

A despesa relativa à aquisição dos serviços necessários à realização de acções de controlo físico e por teledetecção, para os anos de 2016 a 2018, foi aprovada no Conselho de Ministros.

«Trata-se de acções desenvolvidas no âmbito das ajudas e dos apoios financeiros concedidos pelo Instituto, enquanto organismo pagador do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER)», adianta o comunicado do Conselho de Ministros.

Os apoios são sujeitos a um sistema integrado de gestão e de controlo, para verificar o cumprimento dos requisitos para concessão das ajudas, através de controlos físicos, como visitas às explorações e teledetecção, para apuramento das áreas dos beneficiários.

A aquisição dos serviços será alvo de um procedimento pré-contractual de concurso, segundo as regras do Código dos Contratos Públicos.

Fonte: Lusa

França: Lançamento de uma plataforma de investigação sobre tolerância à seca

26-03-2015 
  
O Instituto de investigação vegetal francês Arvalis apresentou uma nova ferramenta de investigação em campo para estudar a tolerância à seca do milho e trigo.

Segundo Arvalis, trata-se de uma ferramenta única na Europa. O projecto denominado PhenoField e é realizado em 7,5 hectares equipados com tectos ondulantes. O seu objectivo é identificar os genes para a tolerância ao estresse hídrico.

Em 2015, serão realizados os primeiros ensaios com milho e em 2016 com trigo através do programa Breedwheat.

Fonte: Agrodigital


Este químico é um seguro de vida humana


     
27/03/2015 14:12:52 4167 Visitas   
Este químico é um seguro de vida humana

A multinacional Monsanto, de agricultura e biotecnologia, garantiu hoje que os herbicidas de glifosato no mercado "são seguros para a saúde humana", o que é comprovado por "um dos maiores bancos de dados científicos" sobre um produto agrícola.

"Todos os produtos registados à base de glifosato são seguros para a saúde humana, o que é comprovado por um dos maiores bancos de dados científicos já compilado sobre um produto agrícola", refere um esclarecimento da Monsanto.

A multinacional transmitia a sua posição acerca das informações divulgadas pela Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (IARC na sigla em inglês), da Organização Mundial de Saúde, assegurando que "todos os herbicidas à base de glifosato no mercado obedecem a padrões rigorosos determinados por autoridades regulatórias visando proteger a saúde humana".

Na quarta-feira, a Plataforma Transgénicos Fora transmitiram a sua preocupação após a declaração da IARC que aponta para a possibilidade de o herbicida "mais vendido em Portugal", o glifosato, causar aquela doença.

"A Organização Mundial de Saúde, através da sua estrutura especializada - a IARC -, declarou o glifosato (junto com outros pesticidas organofosforados) como 'carcinogénio provável para o ser humano'", alertava um comunicado da Plataforma, que reúne 11 entidades não-governamentais das áreas do ambiente e agricultura.

Esta classificação significa que "existem evidências suficientes de que o glifosato causa cancro em animais de laboratório e que existem também provas diretas para o mesmo efeito em seres humanos, embora mais limitadas", realçava a Plataforma.

A Monsanto, uma das mais representativas empresas do setor agrícola, vem hoje realçar que "encara os processos e avaliações da IARC com forte ceticismo" e que a entidade "já esteve sob críticas antes tanto pelos seus processos como pela sua parcialidade".

O grupo garante que "tem como prioridade a segurança dos seus produtos" e sobre a informação da IARC acerca do glifosato, utilizado, por exemplo, para fins agrícolas e limpeza de arruamentos, salienta não haver pesquisas que fundamentem a referida classificação.

"Cada um dos estudos considerados pela IARC já havia sido anteriormente avaliado pelas agências regulatórias de todo o mundo. A avaliação mais recente foi em janeiro de 2014, pelo governo alemão, em nome da União Europeia", realça.

Para a Monsanto, "dados científicos relevantes não foram considerados [já que] a IARC recebeu e desconsiderou dezenas de estudos científicos e avaliações de agências regulatórias de todo o mundo, que suportam a conclusão de que o glifosato não é um risco para a saúde humana".

Entre os argumentos da multinacional está também a certeza de que a classificação da IARC "não estabelece qualquer correlação entre o glifosato e um crescimento do número de casos de cancro".

Lusa/SOL

Estímulo aos mercados de proximidade, circuitos curtos de comercialização e rentabilidade da atividade produtiva

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
Grupo Parlamentar
Projeto de Resolução n.º /XII/4.ª

Como o PCP sempre tem afirmado o principal problema da atividade agrícola é de rentabilidade, associado, não só aos custos dos fatores de produção, mas também aos preços pagos ao produtor. O setor agrícola atravessa um período que, pelas mais diversas razões, é de acentuação da baixa de preços. Na última campanha foram conhecidos problemas na batata, no leite, nalgumas frutas, nomeadamente mirtilos, nos hortícolas. Muitos setores afirmam que estão a vender abaixo do preço de viabilidade das explorações. A atividade agrícola é uma atividade singular, de cujos mecanismos de controlo de rentabilidade estão os seus produtores afastados. Se, por um lado, não controlam o preço dos fatores de produção e pagam por eles aquilo que as gasolineiras, as multinacionais das sementes e pesticidas ou a indústria agroquímica pedem, por outro, vendem o resultado do seu trabalho pelo preço que o intermediário ou a comercialização lhe quiser oferecer.

Não desligado deste problema, mas pelo contrário intimamente ligado a ele, está o peso da grande distribuição na cadeia de valor. Segundo do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e do Mar a grande distribuição detém hoje em Portugal cerca de 70% do mercado e fica com mais de 75% do valor produzido ao longo da cadeia agroalimentar, enquanto os agricultores arrecadam apenas 10% desse valor que é produzido pelo seu trabalho. Se as cadeias de distribuição esmagam os preços pagos ao produtor e com eles o próprio produtor, nomeadamente os pequenos e médios, por outro lado e pelo facto de dominarem o mercado, é muito difícil escoar produção que não seja através delas. É, pois, evidente que sem garantia de escoamento, a pequena e média agricultura só acumula dificuldades.

Também nos produtos transformados, as dificuldades se têm acumulado e o conjunto de regras restritivas dificulta a vida aos produtores. As preocupações higiossanitárias são fundamentais para garantir a qualidade dos produtos e a fidelização dos clientes. Em Portugal, a aplicação de um quadro regulamentar emanado da União Europeia e que não respeita a estrutura organizativa/cultural do nosso país, pode determinar (tanto em Portugal como noutros países) uma tal normalização de procedimentos e de produtos que pode vir a ser fatal para um conjunto alargado de produtos agroalimentares transformados, de alta qualidade e de grande valor. O respeito por princípios sanitários e de higiene associados à transformação de produtos e o seu cruzamento com o saber-fazer ancestral são a chave para uma valorização que é importante para o país e fundamental para os produtores mais pequenos.
É percetível por todos que quanto mais intermediários houver entre a produção e o consumo, menor valor ficará para o produtor e, nesse contexto, a comercialização direta e os circuitos curtos de comercialização são bons instrumentos de valorização das produções e de justiça na apropriação do valor produzido.
Nestes termos, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do PCP apresentam o seguinte Projeto de Resolução:
A Assembleia da República recomenda ao Governo, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República:
1. A criação de um Grupo de Trabalho envolvendo o Ministério da Agricultura e do Mar, o Ministério da Economia, o ministério responsável pelo Desenvolvimento Regional, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e as confederações que representem associações de pequenos agricultores que no prazo de seis meses apresente um relatório com um conjunto de medidas a implementar para dinamização de mercados locais e instrumentos de venda direta entre o produtor e o consumidor;
2. Que faça um levantamento dos projetos, iniciativas e entidades que trabalhem e tenham projetos em matéria de valorização de produção em
pequena escala e de venda direta e valorização de produção, envolvendo-os na elaboração do relatório do Grupo de Trabalho constituído ao abrigo do ponto anterior;
3. Garanta aos pequenos produtores a possibilidade de se organizarem livremente, designadamente em Organizações de Produtores, com respeito pela sua dimensão, especificidade e capacidade produtiva, como forma de valorizarem as suas produções, nomeadamente através da venda direta ao consumidor;
4. Garanta as medidas de fiscalidade e as isenções adequadas às características da pequena produção de proximidade de modo a estimulá-la e a estimular a relação direta entre a produção de pequena escala e o consumo;
5. Garanta a existência de apoios públicos à criação e ao funcionamento dos mercados locais e regionais de produções familiares;
6. Garanta à Agricultura Familiar a comercialização dos seus produtos, o preço dos produtos agroalimentares e o rendimento da agricultura familiar, nomeadamente através de:
a. Criação de canais de escoamento da produção familiar nacional para escolas, hospitais, instalações militares e outras instituições com funções públicas;
b. Institucionalização do pagamento das produções a pronto ou a curto prazo, para a pequena e média agricultura;
c. Regulamentação e fiscalização da atividade dos hipermercados, nomeadamente quanto aos preços praticados; aos prazos de pagamento a fornecedores; à aplicação de "quotas mínimas de comercialização" de bens agroalimentares de produção nacional e
local;
d. Criação duma Rede Nacional de Abate, com matadouros adequados e próximos da produção;
e. Elaboração de um plano a nível nacional para aproveitamento dos produtos não comestíveis em natureza;
f. Retomar as políticas públicas e os mecanismos comunitários de controlo da produção e do mercado (quotas, destilação de vinhos, ajudas ao armazenamento), para garantir "retiradas", a preços justos, das produções em excesso nos mercados. Retomar a "preferência comunitária", na comercialização de bens agroalimentares;
g. Controlo dos preços das principais mercadorias e outros fatores de produção (pesticidas, sementes, eletricidade, rações, adubos, combustíveis);
h. Garantia da qualidade dos produtos e fiscalização adequada;
i. Definição de apoios à criação de parques de máquinas para a utilização dos pequenos agricultores e fiscalização dos preços praticados pelos alugadores;
j. Regulamentação, contingentação e fiscalização rigorosa, pelo Estado português, das importações de produtos agrícolas, limitando-as e fomentando o aumento da produção nacional, particularmente nos subsectores, em que sendo estratégicos, somos amplamente deficitários;
k. Garantia da preferência nacional nas transações de bens agroalimentares.
Assembleia da República, 27 de março de 2014

Os Deputados,
JOÃO RAMOS; JOÃO OLIVEIRA; MIGUEL TIAGO; DAVID COSTA; PAULA SANTOS; ANTÓNIO FILIPE; JORGE MACHADO; RITA RATO; DIANA FERREIRA; PAULO SÁ

fonte: comunicado

Oliveira da serra foi o único azeite português premiado no concurso Sol D'Oro 2015


Em 2015 Oliveira da Serra mantém o bom desempenho nos melhores concursos internacionais tendo sido, no caso do Concurso Sol D'oro e do Concurso Monocultivar o único azeite português premiado em competição.
 
Um prémio no italiano Monocultivar, duas distinções no prestigiado Mário Solinas e um reconhecimento no conceituado Sol D'Oro são as conquistas de Oliveira da Serra no arranque de 2015. Três concursos distintos e de elevada visibilidade, maioritariamente liderados por azeites italianos e espanhóis, nos quais Oliveira da Serra tem vindo a conquistar um lugar cada vez mais sólido.
 
Para Isabel Roseiro, Marketing Manager de Oliveira da Serra, "o reconhecimento nos principais concursos internacionais são o reflexo da dedicação de Oliveira da Serra na contínua aposta no projecto agrícola, com a plantação do maior olival do mundo e com a construção de lagares próprios, qua garantem a máxima qualidade do nosso azeite. São reconhecimentos importantes para Oliveira da Serra mas também para Portugal, ao posicionar o azeite português como um dos melhores do mundo."
 
Oliveira da Serra é o azeite português mais premiado a nível nacional e internacional e nasce naquele que é considerado pelo World's Best Olive Oils, o melhor lagar do mundo.

Quinta da Alorna apresenta novas colheitas dia 11 de Abril

26 Março, 2015 03:49 | Revista de Vinhos


A Quinta da Alorna, em parceria com outros três produtores da Região do Tejo, apresenta as novas colheitas dos seus vinhos em evento especial.

No próximo dia 11 de abril, a Casa Cadaval, a Quinta do Casal Branco, a Quinta da Alorna e a Quinta da Lagoalva promovem visitas às quatro casas com atividades diferentes em cada uma delas. Uma iniciativa para toda a família, onde se pode passar a conhecer os vinhos brancos e rosés de 2014 e ainda os tintos de colheitas anteriores que, em muitos casos, ainda não chegaram ao mercado.

 Neste evento, que acontece desde as 10h30h até ao final da tarde, os curiosos e amantes do vinho são convidados a seguir um programa de visita às quatro Quintas e a fazer várias provas de vinhos e harmonizações com diferentes produtos gastronómicos. Além disto ainda terão a oportunidade de assistir a demonstração equestre e saborear um maravilhoso almoço regional.

 Para participar, basta inscrever-se por email até ao dia 8 de abril para os seguintes contactos:telma.moura@quintadalorna.pt; silvia@casacadaval.pt; filomenajusto@casalbranco.com; turismo@lagoalva.pt(reserva sujeita a confirmação consoante disponibilidade)


DGADR: Formação Profissional — Requisito de habilitação literária


Requisito de Habilitação literária de candidatos a formandos para a frequência de cursos de "Distribuição, Comercialização e Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos (DCAPF)", destinados a técnicos:

Formação superior em ciências agrárias e afins (artigo 7º da lei nº 26/2013 de 11 de abril).

Nos termos do Despacho nº 4/G/2015 da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária adotou-se a Classificação dos Domínios Científicos e Tecnológicos 2007 (FOS, 2007) para definir o conceito de «ciências agrárias», que inclui as seguintes áreas:

Agricultura, silvicultura e pescas;
Ciência animal e dos lacticínios;
Ciências veterinárias;
Biotecnologia agrária e alimentar;
Outras ciências agrárias.
No âmbito das «ciências agrárias», os candidatos cujas habilitações literárias não demonstrem conter nos seus planos curriculares, unidades relativas à proteção das culturas terão que frequentar com assiduidade e aproveitamento uma "Formação complementar" de 50 horas para acesso ao curso DCAPF de 70 horas.

DGADR: Formação Profissional — Despacho n.º 3147/2015, da DGAV


Despacho n.º 3147/2015, de 27 de março


Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
Estabelece a estrutura e a metodologia de avaliação da prova de conhecimentos para aplicadores de produtos fitofarmacêuticos, a que se refere n.º 8 do artigo 18.º da Lei n.º 26/2013, de 11 de abril.

quinta-feira, 26 de março de 2015

«Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário de Estado

O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica.

"Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa.
"Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou.
Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica.
Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar.
"Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante.
A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal.
O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra.
Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto.
"Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva.
Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos".
O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos.
Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ".
Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações.
Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN.
Diário Digital com Lusa

Apoios PDR2020: Jovens Agricultores, investimento agrícola e agroindustrial e agroambientais


Com a abertura de um novo ciclo de financiamento comunitário para o Desenvolvimento Rural, é fundamental que os potenciais interessados possam ser esclarecidos sobre todos os aspetos relativos à apresentação dos seus Pedidos de Apoio. 

Durante todo o mês de Abril, o PDR2020 irá realizar em cada Direção Regional de Agricultura e Pescas uma Sessão de Divulgação sobre as medidas PDR2020 já disponíveis, de acordo com o seguinte calendário: 

LOCAL   DATA  ORÁRIO

DRAP Algarve

Braciais – Patacão, Apartado 282, em Faro
T: 289 870 700

 10/04/2015 

9H30/13H00

DRAP Centro

Auditório da Escola Superior Agrária de Castelo Branco 
Quinta da Senhora de Mércules, em Castelo Branco
T: 272 339 900

 15/04/2015 

9H30/13H00

DRAP Norte

Auditório do Centro Cultural Municipal de Mirandela
Rua João Maria Sarmento Pimentel, em Mirandela
T: 278 201 590

 17/04/2015 

9H30/13H00

DRAP Alentejo

Auditório da CCDR Alentejo
Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, 193, em Évora
T: 266 740 300

 22/04/2015 

9H30/13H00

DRAP LVT

Auditório da Escola Superior Agrária de Santarém
Quinta do Galinheiro - S. Pedro, em Santarém
T: 243 307 300

 24/04/2015 

10H00/13H00


Para participar, só necessita de nos enviar o seu nome e número de contacto para o endereço de correio eletrónico pdr2020.apoio@gpp.pt, até 3 dias antes da data de realização de cada uma destas sessões.

Investimentos na agricultura podem vir a ter juros mais baixos


Março 25
12:25
2015

O Comissário Phil Hogan anunciou um acordo de princípio com o European Investment Bank, no sentido de tornar mais fácil o acesso ao crédito na agricultura e os agricultores disporem de juros mais baixos.

No seguimento deste acordo,vão seguir-se discussões técnicas para operacionalizar todos os mecanismos.

Os governos de cada país são livres de aderirem ou não a este programa, tendo em conta que, para o fazerem, têm de ajustar os seus Planos de Desenvolvimento Rural, pois este apoio passa também pela utilização de fundos deste programa.

Em linhas muito gerais, o European Investment Bank vai garantir aos bancos que fizeram o investimento, 80% do capital investido, de modo a que estes, face à segurança com que ficam, possam baixar as taxas de juro.

Neste momento, esta iniciativa está a ser anunciada para o apoio à reestruturação do sector leiteiro face ao fim das quotas, mas vai ser possível usar noutros sectores.

Como dissemos, os pormenores técnicos ainda estão para discutir e podem mesmo passar por um sistema de protecção dos investidores às volatilidades do mercado.

O Agroinfo vai acompanhar de perto o dossier e dará novas informações assim que estiverem disponíveis.


Douro: ambientalistas apelam ao abandono de herbicidas nas vinhas

 25 Março 2015, quarta-feira  Viticultura

A Quercus de Vila Real apela aos viticultores do Douro para abandonarem o uso de herbicidas, depois de o glifosato, que é utilizado «em larga escala» na região duriense, ter sido recentemente considerado como possivelmente cancerígeno.
«O glifosato é utilizado em todo o mundo na agricultura industrial. Em Portugal a utilização do glifosato é massiva na cultura da vinha, em especial nos vinhedos do Alto Douro Vinhateiro», afirmou, em comunicado, o núcleo de Vila Real e Viseu da associação ambientalista.
Este produto integra a lista de cinco pesticidas que foram recentemente classificados como «possível ou provavelmente» cancerígenos para o homem pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC), estrutura da Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com a IARC, o glifosato foi encontrado no ar, na água e nos alimentos, e a população está particularmente exposta, por viver perto de áreas intervencionadas com o herbicida, ainda que os níveis de exposição observados sejam «geralmente baixos».
Perante esta «nova informação», a Quercus lançou esta quarta-feira (25 de Março) um apelo aos viticultores da região e «à coragem política dos autarcas para que a prática do uso de herbicidas seja abandonada e em alternativa sejam usados meios não químicos para controlo de plantas infestantes».
A organização também considerou «preocupante a prática cada vez mais comum de aplicação de herbicidas em meio urbano por parte das autarquias locais».
Deste modo, apelou a «uma especial atenção à aplicação deste produto na agricultura e nas zonas urbanas».
A associação lembrou que, em colaboração com a Plataforma Transgénicos Fora, lançou em 2014 a campanha contra o uso de herbicidas em espaços públicos, desafiando as autarquias locais a subscreverem o manifesto "Autarquia sem Glifosato".
Até ao momento subscreveram este manifesto os municípios de Braga, Castelo de Paiva, São Vicente (Madeira) e Vila Real, e oito juntas de freguesia.

Portugal Foods quer investir 3 milhões em 18 meses


por Ana Rita Costa
25 de Março - 2015
 
A Portugal Foods, associação que tem como objetivo divulgar e promover a nível nacional e internacional a inovação agroalimentar das empresas nacionais, vai lançar uma nova fase de investimento. De acordo com o Jornal de Negócios, a verba a investir deverá ser aplicada num espaço de 18 meses.

Amândio Santos, da direção da organização, explicou durante a Conferência Internacional de Retalho Alimentar e Inovação que "nos 18 meses a partir de junho de 2015, até dezembro de 2016, queremos investir três milhões de euros."

Essa verba deverá ser aplicada em feiras e promoções, instalação de plataformas comerciais e showrooms "para estar nos centros de decisão internacionais.

As novas regras dos fundos comunitários, que entraram recentemente em vigor, baixaram o financiamento público à promoção de 75% para 50%, o que levou a associação a pedir financiamento à banca. O BPI já assinou entretanto um acordo com a Portugal Foods "dinâmico" que permitirá aos associados obterem financiamento a 100%.

Consumo de fertilizantes aumenta a nível mundial mas baixa na Europa

25-03-2015 
 
O consumo de fertilizantes a nível mundial segue uma tendência ascendente desde os últimos 50 anos, tanto no caso dos nitrogenados como nos NPK. Actualmente consomem-se cerca de 180 milhões de toneladas de nitrogenados e cerca de 110 de NPK.

No caso da Europa, o consumo estava em ascensão desde os anos 60 até o início da década de 90, data em que o consumo começou a diminuir. As previsões para os próximos anos apontam para um crescimento do consumo de cereais e fertilizantes, com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação a prever que o seu uso no mundo pode atingir 200 milhões de toneladas em 2018.

O director comercial da Fertinagro Espanha, Jesús Miguel Cebrían Lopez, que participou no XIII Encontro Nacional de Operadores de Cereais, destacou que actualmente o consumo de caracteriza sazonalmente. Antes o pico de vendas decorria no período de fertilização no hemisfério Norte, enquanto agora as vendas são contínuas pela irrupção no mercado dos países do hemisfério sul.

Em consequência, deu-se uma procura contínua de matérias-primas, as quais se encontra principalmente em xonas de conflictos, o que provoca tensão nos preços, influenciados também pela taxa de câmbio $/€ e pelo facto de não existirem stocks.

O XIII Encontro Nacional de Operadores de Cereais decorreu em Espanha no passado dia 18 de Março no quadro da 12ª feira Internacional da produção Animal de Saragoça, organizado pela Associação de Comércio de Cereais e Oleaginosas de Espanha, contou com mais de 500 participantes.

Fonte: Agrodigital

USDA propõe limitar pagamentos agrícolas

25-03-2015 
  
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América propôs ma nova norma para limitar os pagamentos agrícolas aos não agricultores, seguindo um mandato do Congresso colectado na Farm Bill 2014.

O secretário da Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, insistiu que os pagamentos devem ser dirigidos aos agricultores e suas famílias. A norma proposta estabelece que os pagamentos têm que ir para a pessoa que está activamente comprometida na gestão agrícola nas explorações não familiares. A actual definição de "activamente comprometido" para directores de exploração foi estabelecida em 1987 e é excessivamente ampla. A nova regras entra em vigor nas ajudas agrícolas de 2016.

Fonte: Agrodigital

Sector florestal europeu acolhe declaração das Nações Unidas sob o tema "Florestas|Clima|Alterações Climáticas"

 25-03-2015 
  
Os proprietários Florestais Europeus, assim como os seus gestores e os profissionais do sector, representados pelas principais partes interessadas do sector florestal europeu, como o COPA-COGECA, EUSTAFOR, CEPF, ELO, FECOF, UEF E USSE, acolhem favoravelmente a declaração da Assembleia Geral das Nações Unidas no âmbito do Dia Internacional das Florestas, sob o tema "Florestas|Clima|Alterações Climáticas".

As florestas e as árvores são essenciais para a vida na Terra e o bem-estar humano. Os ecossistemas florestais cobrem um terço da superfície terrestre. Na Europa, as florestas representam mais de 44 por cento da área do Continente e, à parte da produção tradicional de madeira e de outros produtos florestais, proporcionam múltiplos benefícios às sociedades europeias e ao meio ambiente, como ar e água limpos, um lugar para mais de 80 por cento da biodiversidade terrestre e uma defesa natural contra as alterações climáticas.

No âmbito do Dia Internacional das Florestas deste ano, dia 21 de Março, é importante destacar o papel da gestão florestal activa na hora de garantir a sustentabilidade das florestas, as quais, geridas de forma sustentável não oferecem apenas benefícios ambientais, mas também suportam o desenvolvimento económico e o crescimento sustentável graças às suas matérias-primas, que respeitam o ambiente, que são renováveis e que proporcionam empregos "verdes". As florestas contribuem para o sustento de milhões de proprietários florestais privados, assim como os orçamentos das regiões e dos Estados.

Os interessados promovem activamente a gestão sustentável e multifuncional das florestas da Europa, a qual contribui para a aplicação das actuais iniciativas políticas da União Europeia e que são a sua chave, como a "Estratégia Europa 2020, "A inovação ao serviço do crescimento sustentável: uma bioeconomia para a Europa", o pacote climático e energético para 2030 mais recente e a Estratégia 2020 para a biodiversidade da União Europeia (UE).

Um sector silvícola competitivo ajuda a manter a vitalidade das zonas rurais e a evitar o abandono das terras e o êxodo rural, pelo que é importante a implementação bem-sucedida dos programas de desenvolvimento rural de forma a permitir aos proprietários florestais, aos gestores e aos profissionais do sector oferecer produtos e serviços sustentáveis e inovadores, contribuindo assim para a redução das alterações climáticas.

Para além disso, fazem ainda uma chamada especial para a aplicação eficiente e efectiva da estratégia florestal da UE. Apoiam em pleno o objectivo da estratégia de garantir que todas as florestas da UE sejam geridas de acordo com os princípios de gestão florestal sustentável e que se reforce a contribuição da UE no que diz respeito à redução da desflorestação a nível mundial para o ano de 2020.

Fonte: Copa-Cogeca

quarta-feira, 25 de março de 2015

Avançar com alternativas aos pesticidas

Março 24
11:57
2015

Um pouco por toda a Europa começam a existir programas de redução da quantidade de pesticidas utilizados nos campos. Esta situação, ligada à legislação que cada vez proíbe mais o uso de certas substâncias, está a começar a trazer problemas, sobretudo ao nível das produtividades.

A França, por exemplo, tem um programa de redução do uso dos pesticidas em 50% até ao ano 2025, pelo que vários ensaios sobre alternativas começam a avançar.

Por exemplo, a firma Koppert France, que se dedica à produção em estufa, está a utilizar alguns insectos como joaninhas e uma variedade de abelhas, que estão a conseguir evitar as doenças nos morangos, pepinos e tomates.

O principal problema das alternativas é o seu elevado custo, sobretudo nas culturas ao ar livre, como, por exemplo, a instalação de armadilhas com hormonas para controlar o ataque das borboletas nocturnas à fruta. Custa seis a sete vezes mais que a aplicação de um pesticida habitual.

Em França, a biotecnologia de alternativa aos tratamentos químicos avança lentamente e representa, actualmente, apenas 5% do mercado, que vale, no total, 2 mil milhões de euros.

Sabonete de vinho

Março 24
12:04
2015

Fazer sabonete a partir do vinho é uma ideia que parece estranha e que é proveniente de Chipre.

A iniciativa partiu de uma Organização Não-governamental cipriota Tnoods Network of Thematic Centres e tem como finalidade evitar as consequências negativas da grande volatilidade dos preços do vinho.

Esta ONG constatou que, nas aldeias das zonas vinícolas, a situação era muito grave quando se registava uma baixa do preço do vinho e, também, que as mulheres tinham muito pouco trabalho em algumas épocas do ano.

Foi, assim, lançada uma campanha para ensinar a fazer sabonete a partir do vinho, diversificando desta forma a oferta de produtos e dando trabalho às aldeias. Foi, também, lançada uma campanha de divulgação deste novo produto, de modo a lançar a sua comercialização.

Nesta confecção de sabonetes está, também, prevista a incorporação de rosas e lavanda.

Esta ONG lançou, igualmente, um programa a nível europeu, de modo a definir estratégias para evitar a grande volatilidade dos mercados e da sustentabilidade ao sector.

Este programa teve o apoio de dez organizações de oito estados-membros, incluindo Portugal.

Imagem - etsy.com

Marcada manifestação devido ao ataque dos lobos

Março 24
11:53
2015

Devido ao contínuo ataque dos lobos aos rebanhos, os criadores de gado de Terras de Bouro marcaram uma manifestação para o próximo dia 26 de Março, em Braga, na abertura da Agro 2015.

Vão ser exigidas medidas que venham a minimizar o efeito do ataque dos lobos aos rebanhos.

Os ataques são cada vez mais frequentes, dizimando ovinos, caprinos e bovinos e, mesmo, cavalos, sendo que alguns animais são levados pelos lobos e não deixam o testemunho necessário para que seja pedida a respectiva indemnização.

Os lobos estão a avançar cada vez mais e os ataques começam a aproximar-se já das aldeias, o que pode vir a pôr em risco a segurança das populações, sobretudo das crianças.

Vai ser pedido que seja alterado o estatuto do lobo, de modo a que se possa começar a controlar a sua expansão demográfica. É, também, exigido que as indemnizações sejam pagas nos sessenta dias estipulados pela lei e que também venham a cobrir os tratamentos aos animais que ficam só feridos.

Enquanto isto, realizou-se uma sessão de esclarecimento no final de Fevereiro, na Serra d'Arga, com a presença do Director Regional de Agricultura do Norte, cujas palavras provocaram a ira dos agricultores presentes, pois este afirmou que "se o lobo pode ser uma fonte de prejuízo, é uma oportunidade", apontando o turismo que pode ser trazido à região pela existência das alcateias de lobos.

Centro PINUS premiou os melhores trabalhos de jornalismo florestal


 24 Março 2015, terça-feira  AnaClara Agroflorestal
Prémio PINUS 2015

A 23 de março, o auditório 1 da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa (UNL), acolheu a cerimónia de entrega da segunda edição do Prémio Centro 
PINUS de Jornalismo Florestal 2015.

Foto: Ana Clara

A grande vencedora do galardão foi a jornalista Sofia Fernandes (TVI) com a reportagem "A reflorestação do pinheiro bravo".
A repórter daquela estação de televisão recebeu ainda uma menção honrosa com um trabalho dedicado à resina.
Também Maria João Babo, do Jornal de Negócios, foi premiada com uma menção honrosa com a reportagem "Crescer com Raízes".
Concorreram a esta segunda edição 23 reportagens, de vários órgãos de informação nacional, regional e local, desde televisões, rádios e imprensa escrita.
Na sessão João Gonçalves, presidente do Centro Pinus, realçou a importância de atribuir este prémio «pela importância que se reveste a fileira», sendo que o júri «privilegiou a informação credível, factual e verdadeira».
A entrega dos prémios de jornalismo do Centro PINUS ocorreu depois de um debate em torno do "Caminho do Jornalismo - informação financiada: sim ou não?", que contou com a moderação da investigadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da UNL, Luísa Schmidt, e com as participações de Isabel Magalhães, jornalista da RTP e membro da direção do Sindicato de Jornalistas e de Luís Osório, diretor-adjunto do jornal i.
Do debate, destaque para a reflexão em torno do futuro que o jornalismo nacional tem pela frente. Luísa Schmidt começou por lançar algumas questões sobre a sustentabilidade dos órgãos de comunicação social e sobre a transparência do seu financiamento.
«Há uma pergunta que temos necessariamente de fazer nesta reflexão: como não ser condicionado pelos agentes económicos que financiam os projetos?».
Isabel Magalhães não tem dúvidas «não podemos esperar, no futuro, um jornalismo gratuito. Não me chocam patrocínios, desde que haja transparência. Quanto mais clareza e transparência melhor».
Já Luís Osório lembrou que «o mundo mudou» e que «é importante não esquecer que o bem-estar das sociedades está alicerçado em perversidades». «O problema está no dinheiro e, muitas vezes, não sabemos qual a sua origem», sublinhou.
«Julgo que hoje não podemos falar de liberdade de imprensa, algo que só existe quando os projetos se financiam a si próprios e têm uma identidade», vincou, recordando que «há sempre um preço a pagar».
Luís Osório afirmou que «o empobrecimento da comunicação social acompanha também o empobrecimento das classes política e empresarial».
O Prémio Centro PINUS de Jornalismo Florestal tem caráter bianual e pretende distinguir trabalhos jornalísticos que, «pela sua qualidade e originalidade, contribuem para a reflexão da temática florestal junto da sociedade civil».
O Centro Pinus foi criado em 1998 e assume-se como uma associação que reúne os principais consumidores industriais da fileira do pinho, a autoridade florestal nacional e a forestis.
Maximizar a produção e optimizar a qualidade da madeira de pinho e contribuir para o fornecimento sustentado de matéria-prima com a qualidade exigida pelas necessidades das indústrias desta fileira são alguns dos principais objetivos do projeto.  

Os desafios do regadio em discussão no AgroIN Alqueva


24 de Março - 2015
 
Garantir a competitividade e a criação de valor acrescentado na produção em regadio é o tema central do AgroIn Alqueva, o congresso que vai juntar empresários e gestores agrícolas no próximo dia 16 de abril, no Centro de Congressos do Estoril.

Uma organização conjunta da revista VIDA RURAL e da EDIA, que conta com a participação de mais de 20 oradores que vão partilhar as suas experiências num dia de muito networking. Consulte o programa e reserve já o seu lugar.

Mercado nacional dos fitofarmacêuticos cresce 7,5% em 2014


por Ana Rita Costa
24 de Março - 2015
 
O mercado nacional dos produtos fitofarmacêuticos cresceu cerca de 7,5% em 2014, fixando-se nos 118 milhões de euros, mais 8 milhões de euros face ao período homólogo.

De acordo com os dados divulgados pela Anipla - Associação Nacional da Indústria para a Proteção das Plantas, depois de um período de alguma estagnação, a subida do mercado "foi impulsionada pelas condições climatéricas ocorridas, que favoreceram a incidência de doenças nas culturas e conduziram à consequente maior utilização de fungicidas."

A associação explica ainda que a precipitação verificada no ano de 2014 proporcionou "um maior desenvolvimento de infestantes", o que levou os agentes do setor a recorrerem mais à aplicação de herbicidas.

Agricultores europeus estão a usar abelhas para colocar fungicidas em plantas


por Ana Rita Costa
24 de Março - 2015
 
Nos últimos anos, vários agricultores europeus começaram a utilizar um novo método para fazer chegar os fungicidas de forma mais eficiente às suas culturas: os agricultores colocam uma bandeja com fungicidas biológicos e seguros para as abelhas perto das colmeias e deixam que sejam estas a fazer todo o trabalho, levando no seu organismo o fungicida, que é largado nas plantas durante a polinização.

De acordo com a Modern Farmer, o finlandês Heikki M.T. Hokkanen foi o primeiro a testar a técnica em 2006, mas desde o teste piloto já foram vários os agricultores e investigadores a apostarem na metodologia.

Jouko Mönkkönen, um dos agricultores que já começou a usar este método nas suas culturas, explicou à revista que "quando comecei a cultivar morangos há cerca de 20 anos atrás tinha rendimentos de cerca de 5000 quilos por hectare. Desde que comecei a usar as abelhas, há dez anos, os rendimentos subiram para cerca de 6000 a 9000 quilos por hectare. Nos últimos quatro anos subiu para 10 000 quilos."

No entanto, a utilização de abelhas para colocar agentes químicos em plantas tem levantado algumas questões, nomeadamente de segurança, por parte de algumas organizações ambientais.

Heikki M.T. Hokkanen recusa a ideia de perigo para as abelhas e explica que o mel obtido pelas abelhas utilizadas para o tratamento das suas culturas não mostra sinais de conter partes do bio agente utilizado nem possui um sabor diferente do normal.

A Aplicação da PAC e o Futuro do Sector Leiteiro

24-03-2015 

 
A CONFAGRI, em colaboração com a AGROS e a Cooperativa Agrícola do Alto Cávado promovem, no próximo dia 27, a partir das 10:00 horas, um Seminário na Feira AGRO, em Braga, para analisar a aplicação da nova PAC, tanto ao nível do PDR2020 como dos Pagamentos Directos, e para perspectivar o futuro do sector leiteiro nacional.

A 31 de Março de 2015, termina o regime de quotas leiteiras que vigorou na União Europeia durante mais de 30 anos. O sector leiteiro nacional, que enfrenta já diversas dificuldades, quer a nível dos mercados, quer as decorrentes do modo de aplicação da nova PAC (Greening), irá será confrontado com um aumento significativo da concorrência. 

Na mesa redonda "O Futuro do Sector Leiteiro", com representantes dos Grupos Parlamentares, debater-se á o posicionamento das diferentes forças políticas face a este cenário complexo e as estratégias que preconizam para garantir o futuro do sector no nosso país.

O Seminário encerrará com as intervenções do Presidente da CONFAGRI, Manuel dos Santos Gomes e do Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.

Contacto CONFAGRI: Ana Maria Martinho. Telefone: 21-8118056 / Email: ana.martinho@confagri.pt

Anexo: Programa 

Fonte: CONFAGRI

Câmara duplica hortas biológicas em Leiria

Quinta da Gordalina vai receber os novos talhões

   
                                  Hortas Verdes A Câmara de Leiria prepara-se para lançar mais um espaço na cidade de Leiria dedicado à agricultura biológica em talhões localizados na área urbana da cidade.
Aos 23 talhões que estavam já a ser utilizados há um ano na encosta do castelo no âmbito do projeto "Hortas Verdes", juntam-se agora na Quinta da Gordalina outros tantos participantes numa iniciativa que o vereador dos Espaços Verdes classifica de "sucesso".

   "Perto do castelo está cheio, aqui está quase. Por ano, tencionamos semear mais talhões pela cidade, de forma a potenciar o que conseguimos fazer aqui: dar condições para trabalhar na agricultura biológica, aproveitando a proximidade de centenas de habitações", sublinhou Lino Pereira. 

   O espaço, com 36 talhões com 35 metros quadrados cada, começou esta semana a ser ocupado por 23 pessoas/famílias, sendo que a 11 de abril está já agendada a primeira ação de formação em agricultura biológica.

   Um dos objetivos municipais é tratar dos espaços existentes nas áreas urbanas, mantendo-os com utilidade envolvendo os munícipes.

   O projeto Hortas Verdes, promovido pela Câmara de Leiria, disponibiliza espaços dedicados à agricultura biológica que podem ser arrendados pelos munícipes, após candidatura.

   Os munícipes interessados na utilização de 35 metros quadrados, que constitui cada parcela de terreno destinada a atividade agrícola sustentável, devem preencher a respetiva ficha de inscrição disponível no 'site' do Município de Leiria e enviá-la para: cmleiria@cm-leiria.pt ou hortasverdes@cm-leiria.pt

   Em alternativa, pode levantar o documento no Balcão Único de Atendimento na Câmara Municipal de Leiria, o qual depois de preenchido poderá entregá-lo acompanhado de uma cópia do Bilhete de Identidade e NIF ou Cartão de Cidadão e cópia de documento comprovativo de morada (ex. recibo de água ou de eletricidade).

   Pode candidatar-se a utilizador das Hortas Verdes qualquer munícipe que não possua terreno próprio na sua área de residência, residente no concelho de Leiria.

   Os candidatos são selecionados de acordo com a ordem de inscrição, a proximidade de residência ao local da horta e a disponibilidade de talhões da autarquia.

   Só será atribuído um talhão por agregado familiar, não sendo possível a duplicação de talhões noutras hortas similares.

   Os utilizadores das Hortas Verdes de Leiria podem cultivar qualquer conjunto de produtos desde que se enquadrem na categoria de hortícolas, ervas aromáticas e medicinais, potenciando as consociações de acordo com os princípios da agricultura biológica, para autoconsumo ou recreio.

   Todos os utilizadores terão formação inicial em agricultura biológica, por forma de garantir que adquirem competências para a prática de agricultura biológica.

   Para o esclarecimento de qualquer dúvida ou informação adicional deverá consultar o respetivo Regulamento do Projeto Hortas Verdes.

   A adoção de boas práticas agrícolas, com especial relevância para as práticas culturais biológicas, bem como um meio de apoio à subsistência alimentar das famílias, são duas das ideias que fundamentam a iniciativa. 

   O 'Hortas Verdes' quer promover o autoconsumo de alimentos produzidos e incentivar hábitos de vida saudáveis, através do contacto com a natureza e a prática de atividades ao ar livre. 

   O projeto procura igualmente combater o 'stress' e o sedentarismo, assim como promover a manutenção de relações sociais e espírito de comunidade. 

   Fonte: GRPG|CML

Opinião – PDR 2020

Posted by Opiniao

Paulo Almeida

O Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 é um programa Operacional de Inovação e Especialização das zonas rurais. Portugal foi o 5º país a submeter o PDR à Comissão Europeia e o 4º a obter a sua aprovação. As medidas foram abertas a meio de Novembro do ano passado, ainda antes de termos o programa aprovado, que se cifra na disponibilidade de cerca de 4 mil milhões de euros para o apoio à agricultura nacional.

Uma das apostas centra-se na promoção do investimento em infraestruturas, modernização e em tecnologias mais eficientes, que tem já 428 projetos de investimento submetidos, num investimento associado de 263 milhões de euros. Outra refere-se ao investimento florestal. Para tanto, houve o reforço em 555 Milhões de Euros de despesa pública ( 13,2% da dotação PDR), o que representa uma oportunidade para investimento em gestão e prevenção florestal que devem ser aproveitadas.

Quanto ao apoio aos jovens agricultores, que são o motor da economia rural pelo dinamismo que lhe conferem, existe um prémio à primeira instalação que pode ir até € 31.250,00, bem como majorações no apoio ao investimento.

Outras áreas não são esquecidas, como o reforço da organização da produção, a gestão do risco no âmbito da atividade agrícola, a aposta em ações agroambientais simples, claras e controláveis, e o apoio à inovação (efetuado através de Grupos Operacionais).

A abordagem LEADER vai passar a integrar os pequenos investimentos na agricultura, que serão decididos a nível local, e terá um apoio às cadeias curtas de comercialização e mercados locais, fomentando a comercialização dos produtos agrícolas em mercados de proximidade, promovendo e dinamizando a economia e o mundo rural.

Este PDR 2020 assume como prioridade a reafirmação da importância estratégica do sector agroalimentar e florestal para a economia nacional, potenciando a sua sustentabilidade e a dinamização do meio rural, através do incentivo ao empreendedorismo.

Ourique: Secretário de Estado da Alimentação visitou Feira do Porco Alentejano


Rádio Pax - 22/03/2015 - 13:00

Ourique: Secretário de Estado da Alimentação visitou Feira do Porco Alentejano

    
O Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira Brito, esteve esta manhã na Feira do Porco Alentejano para a assinatura do Acordo de Cooperação do Centro de Competências do Porco Alentejano e do Montado.

Durante a sessão, Nuno Faustino, presidente da Associação de Criadores do Porco Alentejano, referiu que "este é o primeiro passo para a criação de uma infra-estrutura de desenvolvimento da fileira do Porco Alentejano". O mesmo acrescentou que "esta é uma raça com muito potencial" e disse ainda que "este documento agora assinado não está limitado às entidades que agora o assinaram, mas pode ser aberto a outras, como é o caso da autarquia de Barrancos".

Pedro do Carmo, presidente da Câmara Municipal de Ourique, frisou que "este é um dia muito feliz para Ourique, para o Baixo Alentejo e para o país". O autarca destacou que é preciso "aproveitar todas as oportunidades dentre deste acordo de parceria que agora dá os primeiros passos" e sublinhou que "Ourique deu mais um grande passo e é uma referência na fileira do Porco Alentejano".

No seu discurso, o Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar, lembrou que "este é um momento inicial mas muito importante, pois é um caminho que se inicia e que permite um conjunto de conhecimentos, de estratégia e de partilha de informação". O governante realçou que para esta matéria "existe um financiamento de 100 milhões de euros no âmbito do PDR 2020" e lembrou que a" primeira candidatura decorre já na primeira quinzena de Maio". Apesar de, nas palavras de Nuno Vieira Brito, "ainda existir muito caminho a percorrer, no que toca às exportações tem sido feito um esforço profundo para abrir novos mercados". Vieira Brito disse que "o Japão, por exemplo, já é um mercado aberto, mas no entanto ainda não foi possível por o Porco Alentejano naquele país". O secretário de Estado lembrou que "no Alentejo já existem 20 empresas licenciadas para exportar para o Brasil, mas só duas é que o estão a fazer neste momento".

No final do seu discurso, Nuno Vieira Brito deixou um repto às instituições de ensino: "Utilizem o conhecimento em favor da sociedade e das empresas, pois o conhecimento tem que se transformar em valor económico".

O acordo de cooperação do Centro de Competências do Porco Alentejano e do Montado foi assinado pelos municípios de Ourique, Almodôvar, Odemira, Castro Verde e Aljustrel e pelo Matadouro do Litoral Alentejano, pela Barrancarnes, pela Montaraz de Garvão, pelo INIAV, pelo CEBAL, pelo Instituto Politécnico de Beja, pela ACOS, pela ACEPA, ANCP e Associação de Criadores do Porco Alentejano. O signatários têm agora um prazo de 60 dias para desenvolverem e apresentarem ideias e projectos mais concretos e desenvolvidos. A cerimónia decorreu no Auditório da Biblioteca Municipal de Ourique.

Governo timorense quer reforçar produção do café e aumentar produção



O Governo timorense vai aprovar um novo programa para reforçar e aumentar a produção do café, com novas plantações e o rejuvenescimento das existentes, consolidando assim uma cultura «emblemática» do país, disse hoje o ministro da Agricultura.

"O café é prioridade do Ministério da Agricultura que está a incluir um programa revisto, praticamente novo. Queremos um reforço para o setor", afirmou hoje Estanislau da Silva Estanislau da Silva, que é também ministro de Estado e Coordenador dos Assuntos Económicos.
Intervindo no plenário do Parlamento Nacional que está a debater o Programa do VI Governo constitucional e em resposta a perguntas dos deputados, o ministro disse que o tem sido feito neste setor é de "pequena dimensão".
Apesar do apoio de organizações internacionais, é necessário consolidar o setor que vai "merecer atenção especial do Governo".
Estimativas do setor do café timorense apontam a que, atualmente, cerca de 70 mil famílias timorenses recebam cerca de 250 dólares por ano, em média, pelas exportações do setor, um valor bastante reduzido.
Timor-Leste exporta anualmente cerca de 18 milhões de dólares em café.
Na mente do Governo está também a questão de linhas de crédito para o desenvolvimento agrícola, algo que "é essencial para a criação de emprego e para aumentar o rendimento das pessoas nas áreas rurais".
O ministro disse que o Governo está disponível para dar incentivos ao aumento da produção mas que, para isso, é vital garantir "a saída dos produtos para os mercados", algo que toca em várias áreas.
Uma delas, referiu, é a questão da taxa sobre importações que em Timor-Leste é de apenas 2,5%, muito abaixo dos 10% aplicados na Indonésia ou dos 20% da Malásia.
"Se não conseguem vender no mercado perdem dinheiro e não produzem tanto", explica.
Igualmente crucial, disse, é analisar a questão agrícola noutros contextos como é o caso do agro e do ecoturismo, "aproveitando as potencialidades" do país.

Bruxelas faz alerta para bactéria que mata oliveiras


O Comissário Europeu para a Saúde, Vytenis Andriukaitis, pediu «vigilância absoluta» para evitar a propagação da Xylella fastidiosa, uma bactéria mortal para as plantas que apareceu no sul de Itália, onde ameaça oliveiras, vinhas e frutas cítricas.

O comissário anunciou que vai viajar «em breve para Itália» para analisar a eficácia das medidas em vigor para conter a epidemia, que apareceu em 2013.
A União Europeia «segue de perto» a situação e «incentiva uma abordagem de precaução», que passa por arrancar árvores afectadas - lembrou o comissário lituano perante a Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu.
Itália definiu uma área de emergência de 241 mil hectares na região sul de Apúlia, mas segundo Bruxelas, as autoridades italianas não conseguiram implementar todas as recomendações devido à pressão dos produtores.
A análise da área afectada «sugere que pelo menos 10%» dos 11 milhões de oliveiras na província de Lecce estão afectados, informou o comissário, dizendo que as bactérias também ameaçam as vinhas e árvores cítricas.
No entanto, é cada vez maior a resistência em Itália contra a destruição de oliveiras seculares. A associação italiana Peacelink evocou, numa carta enviada à Comissão, os estudos científicos que sugerem outras doenças que destroem oliveiras em vez da bactéria Xylella fastidiosa.
«A Comissão pode condenar à morte todo o ecossistema de Apúlia» com base em estudos erróneos, disse a associação em comunicado.

terça-feira, 24 de março de 2015

ASAE apreende 250 quilos de carne imprópria em Tarouca


A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou hoje a detenção de um gerente num grossista de carnes do concelho de Tarouca, que se preparava para colocar à venda cerca de 250 quilos de carne impróprios para consumo.
Em comunicado, a ASAE informa que o homem foi detido pela alegada prática dos crimes de comercialização de produtos anormais avariados, fraude sobre mercadorias e violação de denominação de origem protegida Serra da Estrela, no seguimento de uma ação de fiscalização que ocorreu na sexta-feira.
Para além de 250 quilos de carne impróprios para consumo, foram ainda apreendidos 1.700 quilos de queijos, presunto e enchidos, por falta de rastreabilidade e ausência de número de controlo veterinário e ainda cerca de duas dezenas de queijos por violação de denominação de origem protegida "Serra da Estrela".
Durante a ação de fiscalização, efetuada na sequência de uma denúncia, foram ainda apreendidos os rótulos utilizados e que teriam sido impressos através de um computador e impressora que se encontravam no estabelecimento.
"Foram encontrados igualmente em vias de destruição diversos rótulos cujos prazos de validade já tinham expirado e recolhidos indícios de que os produtos seriam novamente embalados com os rótulos produzidos por este operador com nova data de validade", acrescenta a nota.
A ASAE confiscou ainda cerca de 30.000 rótulos e 4.500 sacos de embalamento, que "seriam alegadamente destinados ao embalamento de produtos de produção própria".
O valor total da apreensão ascendeu aos 25 mil euros.
Diário Digital com Lusa

Comissão avança com simplificação da PAC

Março 23
09:57
2015

O Comissário Phil Hogan, ao fim da grande pressão que tem sentido por parte dos estados-membros, anunciou as três primeiras medidas para a simplificação da PAC.

A data limite para as inscrições para os regimes de apoio dos pagamentos directos, que normalmente era 15 de Maio, passou para 16 de Junho, se os países tiverem dificuldade em se adaptar às novas regras da PAC.
Deu resposta favorável a uma proposta apresentada pelo governo português e que foi secundada por vários outros estados-membros, no sentido de flexibilizar a data da aplicação dos controlos e o critério de rotação cultural face ao greening. É assim considerado, como Portugal pretendia, que os cobertos de Inverno possam vir a ser considerados como rotação cultural, uma vez que contribuem para a manutenção dos solos e defesa do meio-ambiente.
A única limitação vem do facto, como é lógico, de nenhum terreno poder vir a beneficiar de duas candidaturas

Modificação das regras de identificação dos animais que estão no regime de ajudas ligadas. Vão ser reintroduzidas algumas flexibilidades de identificação dos bovinos que existiram em 2014 e estas vão ser estendidas aos ovinos e caprinos.
Apesar destas três medidas, ficaram ainda por resolver alguns pontos que têm sido criticados pelos estados-membros, tais como a revisão da organização comum do mercado do sector das frutas e legumes e a revisão da legislação sobre o greening.

Bruxelas vai intensificar a luta contra a xylella fastidiosa

Março 23
09:58
2015

A Comissão Europeia está muito preocupada com a situação em Itália devida ao ataque da xylella fastidiosa em olivais do sul do país.

Numa inspecção recente feita àquele país, detectou-se uma deterioração da situação desde Fevereiro de 2014, uma vez que a Itália teve uma grande passividade e não aplicou correctamente as medidas preconizadas por Bruxelas.

Seguramente a propagação da doença já ultrapassou a zona de delimitação de segurança, que é de 241 mil hectares.

Neste momento, teme-se pela propagação da doença à vinha.

Assim, a Comissão quer avançar com medidas rigorosas de controlo da doença, que passam pelo abate de todas as árvores atacadas. Levanta-se, contudo, um problema jurídico, pois se ao nível animal, a Comissão tem poderes jurídicos para mandar abater os animais em caso de acidente sanitário, no caso das culturas vegetais não existe legislação de permita à Comissão mandar abater árvores devido ao risco fitossanitário.

Novas medidas estão a ser estudadas e a situação é de tal maneira grave que o Comissário Phil Hogan deve deslocar-se a este país para as apresentar e sensibilizar as autoridades a implementá-las.

Entretanto, nenhum olivicultor deve comprar qualquer material vegetativo que possa ser originário desta região italiana.

Portugueses usam mais dados de meteorologia e 100 mil têm apps do IPMA


Os portugueses utilizam cada vez mais informação sobre as condições do tempo, se chove ou faz sol, e mais de 100 mil têm aplicações informáticas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) nos seus aparelhos móveis.
"A primeira coisa que demonstra o interesse [dos portugueses] é o número de utilizadores das nossas 'apps' [aplicações informáticas] e, neste momento, temos mais de 100 mil pessoas que fizeram 'downloads'", disse hoje à agência Lusa o diretor de Meteorologia e Geofísica do IPMA.
Por outro lado, os contactos dos cidadãos para o IPMA a pedir as previsões do estado do tempo através do telefone "tenderam a diminuir".
"Até há poucas semanas tinhamos mais detalhe nas 'apps' do que na página [na internet do IPMA], mas, neste momento, a nossa página tem todo o detalhe temporal que as 'apps' têm", explicou Pedro Viterbo que falava a propósito do Dia Mundial da Meteorologia que hoje se assinala.
Não foi só o canal utilizado para distribuir a informação que mudou, a especificidade dos dados e a atualidade também têm vindo a evoluir, e o acesso tem melhorado, devido às novas tecnologias e ao conhecimento nesta área.
"Provavelmente o excesso de informação [sobre as condições do tempo] pode atemorizar, mas rapidamente as pessoas se habituam", opina o especialista.
Para qualquer informação, "até aos primeiros três dias, temos hora a hora, do ponto de vista de vento, temperatura, precipitação", salientou Pedro Viterbo, acrescentando que para os dados da agitação marítima nos dois primeiros dias a periodicidade é a mesma (hora a hora).
Em alguns setores, como a agricultura, a aviação ou a saúde, a informação meteorológica é decisiva para o planeamento da atividade e o IPMA tem tido essa tarefa ao longo dos anos.
A primeira 'app' do IPMA tem um cariz genérico, mas no futuro a intenção é apostar em aplicações específicas para os setores e Pedro Viterbo refere o exemplo da agricultura ou da saúde.
Atualmente, o instituto fornece vários dados à Direção Geral de Saúde, "mas alguma dessa informação poderia ser útil para o público, uma possibilidade que terá de ser concertada" com as autoridades de saúde.
Dados sobre a presença de ozono troposférico, na primavera e no verão, porque contribui para a qualidade do ar, ou sobre períodos de vários dias de temperatura fria ou quente, ou ondas de frio e de calor, são exemplos de informação relevante.
"Neste momento, os médicos já têm um canal próprio para a gestão dos próximos dias.Uma situação de frio significa mais consultas nas unidades de saúde primários", salientou Pedro Viterbo.
Para obter a informação genérica, o IPMA tem, pelo menos, uma estação de monitorização por concelho, mas, principalmente no litoral podem ser mais e as praias são alvo de observações específicas.
No âmbito da 'app' genérica, são mais de 400 pontos de recolha de informação, ou estações, instalados em Portugal continental, além daqueles existentes na Madeira e Açores.
Diário Digital / Lusa