sábado, 1 de agosto de 2015

IFAP: AJUDA À DESTILAÇÃO DE SUBPRODUTOS DA VINIFICAÇÃO - CAMPANHA 2014 /2015

Informam-se todos os destiladores autorizados a efetuar operações de destilação de subprodutos da vinificação que o prazo limite de apresentação, junto do IFAP, dos pedidos de ajuda, para a Campanha 2014/2015, termina a 14 de agosto de 2015.

Os pedidos de ajuda referem-se à destilação de produtos provenientes da campanha vitivinícola de 2014/2015, tendo o seu prazo sido prorrogado em conformidade com o disposto no ponto 2, do artigo 16.º, da Portaria n.º 983/2008, de 2 de setembro, na redação dada pela Portaria n.º 227/2011, de 8 de junho. Esta ajuda é uma medida específica do Programa de Apoio Nacional no Setor Vitivinícola (2014 - 2018).

FAO regulamenta parcerias entre agricultores e distribuidores


Jul 29, 2015Notícias0Like

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) publicou, a 28 de Julho de 2015, o Guia de Enquadramento Legal à Produção Contractualizada que regulamenta este tipo de acordos entre produtores e a distribuição.

O objectivo é estabelecer linhas gerais que devem ser seguidas por ambas as partes quando são assinados este tipo de contratos. Deste modo, evitam-se situações desfavoráveis tanto para os produtores como para os distribuidores, dizem os responsáveis pelo Guia.

O documento, que resulta de uma parceria entre a FAO, o Unidroit (o Instituto Internacional para a Unificação da Lei Privada) e o IFAD (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Rural) «será uma ferramenta útil e um ponto de referência para um largo espectro de utilizadores envolvidos neste tipo de práticas».

Milhões de produtores em todo o mundo recorrem a esta prática. Por isso, os autores do Guia entendem que este é importante, «não só para assistir pequenos agricultores, mas também como um catalisador no melhoramento socioeconómico das sociedades rurais e comunidades agrícolas».

Oito detidos em Almeirim por suspeitas de tráfico de pessoas


Oito arguidos ficaram esta sexta-feira em prisão preventiva, por suspeitas de tráfico de pessoas, falsificação de documentos e de associação criminosa. Os seis homens e duas mulheres foram detidos na terça-feira, em Almerim, pela Polícia Judicária e pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal. 

Um dia antes da operação policial, a SIC esteve na empresa dos envolvidos, a Agrowork, no âmbito de uma reportagem sobre o aumento de mão-de-obra asiática na agricultura nacional.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Conheça a primeira cerveja biológica certificada de origem portuguesa


Chama-se Lucy e é a primeira cerveja biológica certificada em Portugal. Chega ao mercado na forma de uma Witbier elaborada apenas com ingredientes provenientes de agricultura biológica. A nova cerveja artesanal é o resultado de um período de gestação de (literalmente) nove meses. Durante estas 40 semanas afinaram-se receitas e identificaram-se fornecedores para entregar uma cerveja que, além de artesanal no seu conceito, é biológica e sustentável nos seus ingredientes e produção.

A receita foi criada com o objectivo de trazer uma cerveja refrescante e saborosa, apropriada para os dias quentes de Verão, e traduziu-se numa Witbier - uma cerveja ALE (fermentação alta), na linhagem das chamadas cervejas brancas. Com 4,6% de álcool, é elaborada a partir de ingredientes 100% orgânicos. Não filtrada e não pasteurizada, preserva assim toda a riqueza dos seus ingredientes. Naturalmente turva e de cor amarelo-palha, típica das cervejas de trigo belgas, é leve, refrescante e repleta de aromas cítricos, condimentada com frutas e especiarias, como casca de laranja e sementes de coentro.
Apesar das receitas serem artesanais, a produção da Lucy é feita numa cervejeira que cumpre rigorosos critérios de qualidade e de sustentabilidade ambiental e energética, e conta com a assinatura de Pedro Sousa, mestre cervejeiro da Lucy e também parceiro de negócio.

We Are All Skulls Independent Brewery
A nova cerveja inspirou três amigos a fundar uma nova empresa. Mário Silva, Luís Mileu e António Bezerra têm em comum o facto de serem amigos e apaixonados por cerveja. Foi durante uma prova da cerveja artesanal de António, que surgiu a ideia de criarem a primeira cerveja biológica certificada, em Portugal. Com a nova cerveja nasce também uma nova empresa: We Are All Skulls Independent Brewery. Ou Skulls, para os amigos.
Sendo a primeira cerveja da Skulls, 100% orgânica e feita com toda a calma do mundo, a opção não foi dar um passo em frente, mas sim atrás. Para isso foi-se buscar uma referência mais antiga e marcante da presença do ser humano no planeta azul, quando a água era pura, a terra generosa e ninguém era intolerante ao glúten. E assim apareceu a Lucy.
Lucy é uma Australopithecus afarensis de 3,2 milhões de anos, descoberta em 1974 pelo antropólogo Donald Johanson e pelo estudante Tom Gray, em Hadar, no triângulo de Afar, na Etiópia. O nome Lucy nasceu da canção dos The Beatles "Lucy in the Sky with Diamonds", que tocou incessante no acampamento onde se realizou a descoberta.
Lucy, a mulher, reescreveu a história da humanidade. Lucy, a cerveja, é mais humilde, quer apenas reescrever o sabor de uma cerveja artesanal e orgânica que escorrega generosa e maravilhosa pelo gorgomilo dos apreciadores abaixo.
Receita de Verão, antecede outras Lucy mais «encorpadas» e já disponíveis no mercado
A Witbier vem ainda acompanhada de uma IPA, uma Dopplebock e outras receitas desenvolvidas para enriquecer diferentes momentos de consumo, como são as refeições, snacks, ou simplesmente boas conversas entre amigos.
Actualmente, o foco da Skulls passa pela venda da Witbier em diversos eventos de Verão, com preocupações de sustentabilidade e que promovam uma cultura artesanal e original. Assim sendo, pode-se hoje encontrar a Lucy um pouco por todo o país em feiras e mercados de Verão com street food (Lisboa, Sintra, Elvas, Óbidos, Silves, Torres Vedras, Queluz, Palmela, Matosinhos, entre outros), e em festivais de música alternativos e com preocupações de sustentabilidade ambiental, como é o caso do Andanças, onde a Lucy e vai ser a única cerveja artesanal.
Muito recentemente, a Skulls inaugurou a sua presença na restauração, com a colocação das suas Lucy na Taberna Tosca em Lisboa, antecedendo outros pontos de venda que paulatinamente estão a aparecer por todo o país.

Consumo mundial de sumo de laranja caiu 15,2% em 10 anos


O consumo mundial de sumo de laranja caiu 15,2% entre 2004 e 2014 como consequência da expansão de outras bebidas não alcoólicas e a perda do hábito de tomar o pequeno-almoço, apontou um estudo da Associação Nacional dos Exportadores de Sumos Cítricos.

A entidade assinalou que para enfrentar essa redução pretende realizar campanhas orientadas a médicos e nutricionistas, com o propósito de fomentar o saudável consumo da bebida, principalmente na Europa.
O estudo coincidiu com outro divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA sobre o mercado mundial de cítricos e que indica que o Brasil deverá ter uma queda de 10% da sua produção de laranjas, como consequência da seca que afectou o país.
Nesse sentido, a produção de sumo de laranja calculada pelo órgão americano será de 23%.
O Brasil responde actualmente por cerca de 57% da produção mundial de laranja e, aproximadamente, por 81% do comércio internacional, segundo dados do sector.

Moçambique e Vietname consolidam cooperação na agricultura


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Os governos de Moçambique e do Vietname acordaram em Maputo o estreitamento das relações económicas e comerciais, apontando o domínio da agricultura, energia e transportes e comunicações como prioridades na cooperação bilateral.

Maputo e Hanoi avaliaram as possibilidades de alargamento da colaboração entre os dois países, durante um encontro entre o primeiro-ministro moçambicano, Agostinho do Rosário, e o primeiro-vice-ministro vietnamita, Hoang Trung Hai, no âmbito de uma visita de quatro dias que o governante vietnamita realiza a Moçambique.
"Há muita coisa que fazer, Moçambique e Vietname podem juntar esforços para proporcionar o bem-estar da população, quer do Vietname quer de Moçambique, e pensamos que a agricultura é uma das áreas que pode merecer prioridade, além de transportes e comunicações", afirmou o primeiro-ministro moçambicano.
O setor dos recursos minerais e a formação de técnicos moçambicanos em instituições de ensino do Vietname são outras das áreas em que os dois países podem intensificar a cooperação, assinalou Agostinho do Rosário.
Por seu turno, o vice-primeiro-ministro do Vietname realçou o potencial agrícola do seu país, principalmente na cultura de arroz, como uma área de grandes oportunidades para a cooperação económica com Moçambique.
"Temos alcançado bons resultados na produção de arroz, desenvolvemos 200 tipos de sementes de arroz e essa experiência pode ser uma oportunidade para Moçambique aproveitar", frisou Hoang Trung Hai.
Salientando que os dois países mantêm relações históricas, estabelecidas desde a independência de Moçambique há 40 anos, o vice-primeiro-ministro vietnamita referiu que a cooperação pode igualmente avançar nos domínios dos transportes e comunicações, formação de quadros, infraestruturas e saúde.
"Também estamos de acordo que podemos cooperar no domínio dos recursos energéticos e mudanças climáticas", acrescentou Hoang Trung Hang.
Dinheiro Digital com Lusa

Cientistas descobrem como fazer lã partindo de gelatina animal


por LusaOntemComentar

Cientistas descobrem como fazer lã partindo de gelatina animal
Fotografia © Arquivo DN

A gelatina é produzida com colagénio retirado de carcaças de animais e permite a criação de fios com um diametro duas vezes mais fino que o cabelo humanos. Já foram tricotas luvas recorrendo a esta lã.
Cientistas da Escola Politécnica Federal de Zurique (EPFZ) desenvolveram fibras têxteis a partir de gelatina animal com propriedades comparáveis às lãs de melhor qualidade, anunciou hoje em comunicado a instituição suíça, citada pela agência France Presse (AFP).
A gelatina é produzida à base de colagénio - o principal composto da pele, dos ossos e dos tendões - retirado de carcaças animais, sendo os desperdícios dos matadouros uma possível fonte abundante para o material.
O investigador Philipp Stössel, de Zurique, descobriu que a gelatina animal forma uma massa quando misturada com um solvente, e que a partir da massa é possível fazer fios sem dificuldade.
O cientista desenvolveu então um método, em colaboração com o Laboratórios Federais Suíços para a Ciência e Tecnologia dos Materiais (EMPA) de St. Gallen, que permite criar fios com um diâmetro de apenas 25 micrómetros, duas vezes mais finos que um cabelo humano.
Luvas de malha tricotadas com fibras à base do material são muito semelhantes às tricotadas com lã merino, considerada de boa qualidade.
A gelatina é uma substância biodegradável, e as suas fibras são suaves e apresentam um brilho semelhante ao da seda, além de possuírem boas propriedades isolantes.
O principal inconveniente do material é que se dissolve ao contacto com a água, e os trabalhos de investigação concentram-se agora na impermeabilização dos fios.
A patente foi registada há dois anos, estando o cientista à procura de um parceiro industrial para lançar a produção em massa.

Luis Peres de Sousa eleito Presidente da Subcomissão SCRAISIN da OIV


30 Jul 2015 < Início < Destaques
No decurso da XIII Assembleia Geral da OIV que se realizou no dia 10 de julho de 2015, em Mainz (Alemanha) os Estados Membros procederam à eleição do Presidente da OIV para o próximo triénio, bem como dos presidentes das 4 Comissões e das 2 Subcomissões.
É com grande satisfação que informamos que o Eng.º Luis Peres de Sousa foi eleito Presidente da "Subcomissão de Uva de Mesa, Uva Passa e Produtos não Fermentados da Videira" da OIV.
O Eng.º Luis Peres de Sousa é Professor Adjunto Escola Superior Agrária de Beja (ESAB) do Instituto Politécnico de Beja. É Presidente do Conselho Técnico-Cientifico (CTC) da CNOIV e Coordenador do Grupo de Peritos Nacionais de Viticultura da CNOIV. Tem mantido consecutivamente, desde 2006, um papel ativo e de relevo na OIV como Presidente e Vice-presidente  da "subcomissão de Uva de Mesa, Uva Passa e Produtos não Fermentados da Videira" da OIV.

Produção de vinho vai aumentar 8% em 2015


31 Jul 2015 < Início < Notícias
As previsões do Instituto da Vinha e do Vinho apontam para a produção total de 6,7 milhões de hectolitros na campanha de 2015, depois da quebra no ano passado. Só Setúbal, Tejo e Alentejo não melhoram o comportamento
Em 2015, a produção de vinho em Portugal deverá aumentar cerca de 8% face à anterior campanha, para um volume total de 6,7 milhões de hectolitros. No ano passado, os vitivinicultores portugueses produziram um total de 6,2 milhões de hectolitros, o que representou uma ligeira quebra de 0,8% face ao período homólogo.
As previsões divulgadas esta sexta-feira, 31 de Julho, pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), organismo liderado por Frederico Falcão, apontam para uma subida da produção na maioria das regiões. As excepções são a quebra de 10% prevista para a Península de Setúbal devido à "escassez de água" e a manutenção da produção nas regiões do Tejo e do Alentejo, embora com "menor incidência de doenças face a uma campanha normal".
"Na maioria das regiões onde se prevê aumento de produção, as vinhas apresentam, em geral, um bom desenvolvimento vegetativo e um bom estado sanitário, perspectivando-se um ano com vinhos de excelente qualidade", estima o instituto público tutelado pelo Ministério da Agricultura, que coordena e controla a organização institucional do sector, além de auditar o sistema de certificação de qualidade e acompanhar e preparar a aplicação das políticas comunitárias.
Em 2014, a quebra na produção acabou por ser mais ligeira do que a que tinha sido prevista pelo IVV antes da vindima. Os maiores problemas durante o período de floração afectaram sobretudo o Norte e Centro do país, onde a produção caiu 10%, mas acabaram por ser quase compensados pelo crescimento no Alentejo (9%), Tejo (17%) e na Península de Setúbal (22%).
Em volume, Portugal é o 12.º maior produtor e o nono maior exportador a nível mundial. Em termos de valor, as empresas portuguesas exportam perto de 60% da produção e conseguem vender no exterior os seus vinhos engarrafados pelo quarto maior preço médio mais elevado em todo o mundo (2,55 euros por litro em 2014, face a 2,37 euros obtidos em 2013), só atrás da França, Nova Zelândia e Estados Unidos.
As exportações do sector tiveram no último ano o quinto registo consecutivo de crescimento, embora tenha abrandado o ritmo, progredindo apenas 0,4% face ao ano anterior (em que tinham aumentado 2,4%), para um total de 728,7 milhões de euros. Para este comportamento no valor das vendas portuguesas ao exterior contribuiu a subida de 7% do preço médio por litro, que voltou a compensar a quebra em volume.
 
 
Fonte: Jornal de Negócios / António Larguesa

Oficio Circular DGAV nº 20 - “Reconhecimento de equivalências de formação previamente adquirida para habilitação como aplicador de produtos fitofarmacêuticos”



Publicado em sexta, 24 julho 2015 18:28
 

A DGAV divulgou hoje o Ofício Circular n.º 20, no qual esclarece que os utilizadores profissionais que disponham de formação homologada nas áreas da proteção e produção integradas, com carga horária igual ou superior a 48 ou 50 horas respectivamente, e que pretendam ver esta formação reconhecida como equivalente ao curso de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, podem requerer esse reconhecimento nos termos da alínea b) do n.º 2 e n.º 3 do artigo 9.º do Despacho n.º 666/2015.


Seminário de lançamento do Programa Interreg Sudoe

Publicado em sexta, 24 julho 2015 09:13

O Programa Interreg Sudoe foi aprovado pela Comissão Europeia no dia 18 de junho de 2015 e abrange:

Portugal, com exceção da Madeira e dos Açores
Espanha, com exceção das Ilhas Canárias
As regiões do Sudoeste da França: Aquitânia, Auvergne, Languedoque-Rossilhão, Limousin, Sul-Pirenéus e Poitou-Charentes
Gibraltar
Andorra
O programa divide-se em cinco eixos prioritários (aos quais acresce uma assistência técnica para a execução do programa):

Promover as capacidades de inovação para um crescimento sustentável e inteligente;
Estimular a competitividade e a internacionalização das PME;
Melhorar as políticas de eficiência energética em edifícios públicos e nas habitações;
Prevenir e gerir os riscos de forma mais eficiente;
Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos.
O Seminário de lançamento do Programa Interreg Sudoe terá lugar a 7 e 8 de outubro de 2015, no Palácio de Exposições de Santander.

As datas coincidem com a abertura da primeira convocatória, prevista para o final de setembro. Assim, os participantes disporão de alguns dias para se familiarizarem com a documentação (formulário de candidatura, texto da convocatória, etc) antes de assistirem ao Seminário.

Rui Lopes Ferreira assume presidência da APCV


por Ana Rita Costa
31 de Julho - 2015
 
A presidência da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV) será assumida no próximo dia 1 de agosto por Rui Lopes Ferreira, que assumiu este mês a direção da Unicer como CEO.

O novo presidente da APCV dará continuidade ao atual mandato 2014-2016 até então exercido por João Abecassis, que deixa no final deste mês o cargo de presidente da Comissão Executiva da Unicer.

João Abecasis foi administrador executivo com o Pelouro Comercial do Mercado Interno da Unicer, de 31 de janeiro de 2011 a julho de 2013, e presidente da Comissão Executiva desde 26 de julho de 2013.

Governo dos Açores diz que quotas leiteiras devem ser tratadas “a nível europeu”

 31-07-2015 
 

Fonte: Lusa

O presidente do Governo dos Açores afirmou que as consequências da extinção do regime de quotas leiteiras, em abril, devem ser tratadas "preferencialmente a nível europeu", criticando os Estados Membros que procuram nacionalizar as respostas.

"Esse é um problema que deve ser tratado a nível europeu. A partir do momento que nacionalizarmos a resposta a este problema faremos depender da capacidade financeira de cada Estado a melhor ou menor resposta ao assunto", afirmou Vasco Cordeiro, acrescentando que "na origem do problema está, não exclusivamente, a falta de decisão da União Europeia em acautelar devidamente as consequências da extinção do regime de quotas".

Vasco Cordeiro falava aos jornalistas, em Ponta Delgada, após uma audiência com o presidente da Federação Agrícola dos Açores, onde foram abordados várias questões relativas ao setor do leite, da carne e dos apoios aos transportes.

Para o chefe do executivo açoriano as abordagens em relação ao leite feitas, por exemplo, pelos governos francês e espanhol até podem ir no bom sentido, mas não se pode "passar para as regiões ou para os Estados a responsabilidade de lidar com as consequências de uma decisão da UE".

Além do fim do regime de quotas leiteiras, o chefe do executivo açoriano também destacou o facto do embargo russo aos alimentos europeus perecíveis estar a contribuir para um excesso de leite na União Europeia, fazendo baixar o preço pago à produção.

A Comissão Europeia decidiu prolongar até ao próximo ano medidas de apoio aos agricultores europeus nos setores dos laticínios, frutas e legumes, face ao prolongamento do embargo da Rússia, assim como à diminuição das importações da China.

O executivo comunitário indicou hoje que está a "finalizar os últimos detalhes com vista à adoção" das decisões agora tomadas, esperando que as novas medidas de apoio aos setores das frutas e legumes entrem em vigor já na próxima semana, sendo prolongadas até 30 de junho de 2016, enquanto os apoios aos lacticínios, que terminam apenas a 30 de setembro, deverão entrar em vigor a 01 de outubro.

No setor dos laticínios, as medidas consistem em compra pública (intervenção) ou ajuda a armazenamento privado, sobretudo de manteiga e leite em pó, enquanto os apoios para os principais grupos de frutas e vegetais abrangidos pelo embargo russo consistem sobretudo em retirar do mercado produtos para distribuição a instituições de caridade, assim como outros fins (como alimentação para a animais e compostagem e destilação).

O presidente do Governo Regional dos Açores lamentou, ainda, o facto do comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, não ter visitado ainda o arquipélago, apesar dos "vários convites" feitos.

"Permitiria perceber como numa região ultraperiférica, arquipelágica e insular, o setor do leite tem o peso que tem, até à escala do país. Essa visita permitiria traduzir melhor aquela que é a forma como nós entendemos esse assunto e sobretudo as consequências que essa decisão da UE tem em economias pequenas como a nossa" disse Vasco Cordeiro, acrescentando que os Açores são responsáveis por 30% da produção de leite em Portugal e 50% do queijo.

Copa-Cogeca avisa que o sector do Leite se está a deteriorar rapidamente

31-07-2015 
 
Fonte: Copa-Cogeca

Na reunião Observatório do Mercado de leite da UE, o Copa-Cogeca advertiu que a situação do mercado leiteiro da UE se deteriorou rapidamente nas últimas quatro semanas, e sem acção da UE, muitos produtores serão forçados a sair do negócio antes do Inverno.

Falando na reunião, o presidente do Grupo de Trabalho do Leite do Copa-Cogeca Mansel Raymond disse: "O mercado está em um estado muito mais perigoso do há quatro semanas atrás, com preços ao produtor muito abaixo dos custos de produção. É uma situação crítica para muitos produtores de leite de toda a Europa ".

"A Comissão Europeia deve agir para melhorar a situação de curto prazo para que os produtores possam atender ao aumento da procura que é expectável no médio prazo. Como 88% do leite produzido na UE se destina ao consumo interno, a situação também deve ser levada a sério por todos os intervenientes na cadeia de mercado. Se os retalhistas continuarem a forçar os preços para baixo, vamos ver um grande êxodo de produtores de leite, o que causa o aumento da volatilidade no mercado. Precisamos de um compromisso com eles. A perda de capacidade de produção no sector do leite irá também perturbar o mercado de carne.", Alertou

Delineando medidas-chave, ele disse: "Queremos que a Comissão da UE autorize que os Estados-Membros façam os pagamentos directos antes do dia 1 de Dezembro. Cerca de 700 milhões € serão levados para fora do sector do leite, como resultado do projeto de lei 2014/2015 imposição suplementar do leite num momento em que os produtores de leite precisam desesperadamente de dinheiro. Este deve, portanto, ser devolvido ao sector para ajudar os agricultores com os seus problemas de fluxo de caixa. O preço de intervenção da UE também deve ser aumentado. Estabelecido em 2008, está longe de os custos de produção. Sem estas medidas, não teremos um sector leiteiro viável no futuro para atender à crescente procura e garantir que os consumidores têm uma dieta equilibrada e nutritiva ".

Bairrada cria regras de produção para espumantes “Baga”



 31 Julho 2015, sexta-feira  Viticultura

A Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) prevê a venda de um milhão de garrafas com o novo selo e logomarca em 2018.
Atualmente, apenas são certificados 1,5 dos oito milhões de espumantes produzidos anualmente na região.
"Baga Bairrada". Esta é a categoria de vinhos que acaba de ser criada pela CVB, obrigando os produtores que queiram certificar o espumante varietal da casta mais importante da região, a seguir determinadas regras e processos de produção e também a usar a mesma identidade gráfica.
Em troca, a entidade promete posicionar os espumantes com esta assinatura «num patamar de valorização especial, evitando a guerra de preços e unindo os produtores na criação colectiva de valor para todos e para a região».
A regulamentação desta nova categoria contempla brancos, rosados e tintos.
O "Baga Bairrada" foi desenvolvido nos últimos dois anos por um grupo de trabalho composto pela CVB e sete enólogos.
Um dos objetivos é aumentar o número de espumantes com o selo Denominação de Origem Bairrada.
É que, apesar de ali se produzirem oito milhões de garrafas por ano (65% da produção nacional), só 1,5 milhões são certificadas.
Das restantes, muitas são de empresas que só ali vão «espumantizar» os vinhos, feitos com uvas de fora da região. Esses estão afastados da categoria "Baga Bairrada".
Segundo nota emitida pela CVB, a iniciativa arranca com cinco espumantes 100% Baga com este selo de qualidade e a logomarca.
Aliança Vinhos de Portugal, Caves São João e Rama & Selas criaram estes espumantes de raiz, enquanto Adega de Cantanhede e Caves São Domingos «afinaram» as colheitas que agora chegam ao mercado para cumprir todos os requisitos desta nova categoria formal.
Outras empresas, como Caves Montanha, Caves Primavera e o produtor Luís Pato, já têm a estagiar os seus espumantes segundo as novas regras.
Pedro Soares, o homem que partilha o palco com José Cid e lidera há três anos a região bairradina, prevê que este ano sejam vendidas 250 mil garrafas de espumante "Baga Bairrada", acreditando que esse número possa disparar para o milhão de garrafas em 2018.
Caso se concretize o vaticínio, esta nova categoria passará a deter uma quota de mercado próxima dos 10% nos espumantes produzidos em Portugal, que atualmente ronda 11 milhões de garrafas.

Alqueva «já não é apenas olival e vinha, há frutas e hortícolas»

 29 Julho 2015, quarta-feira  Hortofruticultura & Floricultura


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que acompanhou esta quarta-feira o Presidente da República numa visita ao Alqueva, classificou este território como «um sucesso», nomeadamente na diversificação de culturas.
«Já não é apenas o olival e a vinha», frisou, apontando as culturas de frutas e hortícolas que estão «a transformar a paisagem», a criar emprego e levar pessoas para o Alentejo.
«Alqueva tem muitos anos de trabalho, tem muitos anos de planeamento, a primeira ideia ocorreu ainda na década de 60, os trabalhos começaram na década de 70 e foram interrompidos até depois de serem retomados em 1993. Já lá vão mais de 20 anos e hoje podemos dizer que será concluído como estava projetado», lembrou.
Na visita, o Presidente da República manifestou-se «verdadeiramente impressionado» com o Alqueva, convidando todos os portugueses a visitar o empreendimento que «mudou a face do Alentejo».
«Há aqui uma realidade nova, uma nova realidade económica, social e ambiental, o Alqueva mudou a face do Alentejo», afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas em Beja.
Depois de ter sobrevoado a zona da barragem do Alqueva a bordo de um C-295 da Força Aérea Portuguesa, Cavaco Silva assinalou «o simbolismo muito particular» de uma visita que o deixou «verdadeiramente impressionado».
«No início de fevereiro do ano de 1993 tomei a decisão em Conselho de Ministro de iniciar a construção da barragem de Alqueva. Eu próprio vim a Alqueva para testemunhar o início das obras. Depois fui a um café, o café de Alqueva, os alentejanos que lá estavam mostraram uma grande desconfiança, disseram que há 20 anos que os políticos diziam isso e nunca tinha sido construída a barragem», recordou.
Entre as razões que levaram a que fosse tomada a decisão, acrescentou, estava a dificuldade da agricultura portuguesa competir no quadro da União Europeia por falta de áreas de regadio, a importância de uma reserva estratégica de água, a tendência da desertificação do Alentejo e a possibilidade que foi então detetada de obter apoios comunitários construir a barragem de Alqueva.
«Regresso agora com uma visão totalmente diferente daquela que tinha tido até aqui, precisamente 20 anos depois, nunca tinha tido a oportunidade de observar o empreendimento de avião e fiquei verdadeiramente impressionado», frisou, convidando todos os portugueses a conhecerem a mudança que está a ocorrer no Alentejo.
Destacando alguns números ligados à construção do Alqueva, Cavaco Silva notou que estão em causa dois mil quilómetros de canais, múltiplos reservatórios de água, barragens, milhares de pontos de rega, resultado de um «investimento significativo», que ficará completo este ano, altura em que se chegará aos 120 mil hectares de regadios.
Além disso, continuou, o projeto está a contribuir para reduzir o desequilíbrio das contas externas em matéria alimentar e, no que respeita ao abastecimento de água das populações, 200 mil portugueses em 13 concelhos já beneficiam da água do Alqueva.
Depois do sobrevoo da barragem do Alqueva, o Presidente da República visitou o canal de Ferreira do Alentejo e explorações agrícolas de nogueiras, tomate, milho, vinha e pomares de pera rocha e de ameixa.
Fonte: Lusa 

Florestas precisam de mais tempo que o previsto para recuperar de secas



 31 Julho 2015, sexta-feira  Agroflorestal

As florestas precisam de mais tempo do que os cientistas estimavam para recuperarem das secas, o que significa que afinal captam menos dióxido de carbono (CO2) que o calculado, segundo um estudo divulgado pela revista norte-americana Science.

Em consequência, o aquecimento do planeta é mais rápido que o antecipado nas simulações, dado o papel crucial desempenhado pelas concentrações florestais na absorção de C02, preveniram os investigadores autores do estudo publicado esta semana na revista norte-americana Science.
As florestas captam enormes quantidades de CO2, o mais importante gás com efeito de estufa, libertadas na atmosfera, designadamente pela combustão de hidrocarbonetos.
Esta componente chave da fotossíntese é a seguir armazenada pelos vegetais, que desempenham assim um papel importante na limitação do aquecimento global induzido pelas atividades humanas.
Mas os vegetais precisam em média de dois a quatro anos para recuperar uma taxa normal de crescimento depois do fim de uma seca. Antes deste estudo, a duração da recuperação era desconhecida para a maior parte das espécies de árvores.
Ao investigarem bases de dados sobre os anéis das árvores, os cientistas calcularam o tempo necessário até o tronco começar a crescer depois das grandes secas ocorridas após 1948, em mais de 1.300 florestas de todo o mundo.
Os anéis de um tronco constituem um excelente registo do crescimento de uma árvore e registam a captura de CO2 do ecossistema no qual crescem.
Segundo as suas descobertas, o crescimento dos troncos foi cerca de 9 por cento mais lento do que o normal durante o primeiro ano de recuperação e 05% no segundo ano.
«Esta descoberta muda as coisas porque as futuras secas devem ser mais frequentes e mais severas, devido precisamente às alterações climáticas», explicou William Anderegg, professor adjunto de Biologia na Universidade do Utah.
Porque se as árvores precisam de mais tempo para recuperar de uma seca, a sua capacidade de armazenagem de CO2 é inferior à que os modelos climáticos incorporam para antecipar as alterações climáticas.
«Se as florestas não são tão eficazes a capturar o CO2, isso significa que o aquecimento global vai acelerar», preveniu Anderegg.
Esta diferença no regresso à normalidade do crescimento florestal «não é insignificante», uma vez que, ao longo de um século, pode representar menos 1,6 mil milhões de toneladas de CO2 capturadas, cerca de 3%, apenas pelas florestas situadas em sistemas semiáridos.
As emissões de CO2 atingiram 32,3 mil milhões de toneladas no mundo em 2014, segundo a Agência Internacional de Energia. Em 2013, só os EUA emitiram 5,2 mil milhões de toneladas.
Fonte: Lusa 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

A diminuição do défice agrícola

Publicado  no "Linhas  de Elvas" de 30 de Julho de 2015

Miguel Mota

A destruição da agricultura, levada a cabo durante algumas décadas por diversos governos, teve como consequência os nossos mercados aparecerem inundados por 
produtos agrícolas vindos do estrangeiro, aumentando muito o défice da balança comercial agrícola.
Como escrevi neste jornal em 28-10-2010 (A agricultura e o 
défice); "...se é normal importar mangas, bananas ou papaias, só a enorme incapacidade dos governantes – e alguma, também, da parte dos agricultores e principalmente das suas 
organizações – é que importamos batatas, cebolas, cenouras, alhos, alfaces, tomates, pimentos, feijão verde, melões, melancias, laranjas, limões, ameixas, pêssegos, 
nêsperas, maçãs, peras, uvas, morangos, etc. etc. etc. vindos, às vezes de bem distantes terras? 

De alguns destes produtos até devíamos exportar mais do que exportamos. E note-se que a agricultura portuguesa ainda exporta mais do que a maioria das pessoas 
pensa."

Como se sabe, a referida destruição foi travada pela actual ministra Assunção Cristas. Os resultados estão a ser evidentes. As estatísticas mostram que de 2013 para 
2014 o défice comercial agrícola teve um decréscimo significativo. Importámos menos e exportámos mais em 2014 do que em 2013.

Do que conheço da agricultura portuguesa, de um número significativo de casos pontuais e até da sua evolução ao longo do tempo, acredito no seu enorme potencial. A 
expressão "Portugal país agrícola" não é algo do passado. Como a Holanda, a França, a  Espanha e os Estados Unidos são países agrícolas, o que não os impede de terem boa 
indústria.  Porque a dualidade "agricultura ou indústria", que vi expressa algumas vezes  ao longo dos tempos, não tem sentido, pois até frequentemente se complementam. 

Com base no que acredito desse potencial, publiquei neste jornal, em 5-1-2012,  "De 3 mil milhões de défice para 3 mil milhões de superavit". Importávamos então 6 
mil milhões de euros de produtos agrícolas e só exportávamos 3 mil milhões.  Desenvolvendo a agricultura, acredito que se poderia importar bastante menos e 
exportar muitíssimo mais, de forma a inverter a situação e o comércio agrícola passar a ter um saldo positivo de 3 mil milhões de euros.

O número de anos que Portugal levará a atingir esse objectivo – se o quiser alcançar - dependerá da intensidade que o governo e os agricultores devotarem à sua 
melhoria. A redução do défice agora conseguida é apenas um pequeno começo.

fonte: autor

Viticultores do Douro sabem mais cedo quanto mosto podem produzir


Depois de divulgado o comunicado de vindima que este ano fixa em 111 mil pipas (550 litros cada) o mosto que poderá ser transformado em vinho do Porto, os viticultores do Douro aguardam saber a quantidade destinada a cada um. Até 2013, teriam de aguardar cerca de um mês para a autorização de produção (AP), mas desde o ano passado têm ao seu alcance o acesso via eletrónica à autorização de produção (e-AP), ferramenta implementada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto I.P. (IVDP) e que se revelou um sucesso logo no primeiro ano de implementação. Com a e-AP o viticultor fica a saber qual a quantidade de mosto que vai poder beneficiar logo a 1 de agosto. Na vindima deste ano, o IVDP espera um aumento significativo de acessos à e-AP que vem substituir o antigo cartão de benefício que significava, entre outros, a impressão de quase 25 mil documentos de duas ou mais páginas. Em 2014, já 62% dos viticultores acederam à e-AP por este meio, totalizando 88% do mosto distribuído.

"A e-AP é mais um sinal da modernização e simplificação administrativa que o IVDP tem vindo a implementar na região e que pretende facilitar os procedimentos dos viticultores e agentes económicos, melhorando a planificação da vindima e reduzindo os custos de contexto, num setor cada vez mais competitivo", afirma o presidente do IVDP, Manuel de Novaes Cabral.

Antes do cartão de benefício eletrónico eram gerados cerca de 25 mil documentos de duas ou mais páginas. Dada a quantidade de documentos associado à logística necessária ao seu envio pelo correio, eram necessários cerca de 20 dias para a criação do ficheiro, o envio da informação e a contratação externa do serviço de impressão e envio. Com a e-AP, todos os agentes económicos, através da sua área reservada no site do IVDP podem ter acesso à sua autorização de produção, gerindo assim todo o processo à distância e com maior autonomia e rapidez.

fonte: mediana

CAP Promove “Dar e Receber Produtos Agrícolas”


QUARTA, 29 JULHO 2015 14:46
A CAP, a Entrajuda e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBA) promovem em parceria o projeto Dar e Receber Produtos Agrícolas, no sentido de aumentar a intervenção dos produtores agrícolas "junto dos que mais precisam".

A plataforma já se encontra disponível, tem uma abrangência nacional e reúne vários tipos de respostas de carácter social. A CAP colaborar neste iniciativa promovendo a doação de produtos agrícolas. Os agricultores ou as suas organizações que pretendam colaborar devem registar-se e seguir os passos do "Quero DAR", em www.darereceber.pt/produtosagricolas.

Portugal Sou Eu integra 51 “estabelecimentos aderentes”


QUARTA, 29 JULHO 2015 09:23

O "Portugal Sou Eu" conta já com a participação de 51 lojas em todo o país, ao abrigo do estatuto do "Estabelecimento Aderente". Esta meia centena de lojas juntando-se aos mais de três mil pontos de venda de produtos com o selo do programa, através da "APP Portugal Sou Eu", uma aplicação disponível no Facebook, iOS, Android e Windows Phone.

Para estas unidades comerciais, a adesão ao Estatuto "Estabelecimento Aderente" é uma forma de diferenciação positiva face a concorrência, promovendo os valores da portugalidade e da diversidade da oferta nacional. Podem aderir ao Estatuto "Estabelecimento Aderente" todas as empresas que exerçam a atividade de comércio a retalho e restauração ou similares. Os critérios de adesão destas empresas baseiam-se no número de produtos com o selo "Portugal Sou Eu" comercializados ou utilizados na confeção das refeições.
 
O Estatuto de "Estabelecimento Aderente" confere às empresas a possibilidade de usarem, nas instalações e no material promocional, sinalética específica do "Portugal Sou Eu". O valor de adesão oscila em função do volume de negócios, variando entre os 100 e os mil euros por ano. Para o "Portugal Sou Eu", "esta mobilização, de norte a sul do País, de espaços comerciais com o Estatuto de "Estabelecimento Aderente" é muito importante pois permite atuar a jusante e completar a cadeia de valor entre produtor, distribuidor e público final. Desta forma, é possível dinamizar a integração de produtos com o selo "Portugal Sou Eu", valorizando a oferta nacional e fomentando uma escolha informada e ponderada junto do consumidor".
 
O programa "Portugal Sou Eu" foi lançado em Dezembro de 2012 pelo Governo de Portugal  para melhorar a competitividade das empresas portuguesas, promover o equilíbrio da balança comercial, combater o desemprego e contribuir para o crescimento sustentado da economia. Até ao momento estão qualificados com o selo "Portugal Sou Eu" 3.341 produtos que, no seu conjunto, representam um volume de negócios agregado superior a 3,1 mil milhões de euros. A grande maioria dos produtos tem patentes e/ou marcas registadas e 67 por cento integra o setor da alimentação e bebidas. No site www.portugalsoueu.pt estão registadas mais de 1.300 empresas nacionais, cujos produtos estão em processo de qualificação. De registar o inicio da adesão ao selo das empresas de serviços e das empresas de comércio através do estatuto Estabelecimento Aderente. 

Faro recebe Colóquio Nacional de Horticultura Biológica em 2016

 28 Julho 2015, terça-feira  Agricultura Biológica
horticultura

Entre 17 a 19 de março de 2016, a Universidade do Algarve, em Faro, é palco do IV Colóquio Nacional de Horticultura Biológica, organizado pela Associação Portuguesa de Horticultura (APH).
O evento, considera a APH, «pretende ser um espaço de troca de conhecimento, de experiências e de debate que contribua para demonstrar o potencial produtivo, económico e ambiental da agricultura biológica, também designada pelo ministério da Agricultura por modo de produção biológico (MPB).
Os organizadores sublinham que «este modo de produção agrícola tem vindo a crescer na União Europeia nos últimos dez anos a uma taxa média anual de 8% em área e de 11,6% em mercado, ultrapassando em 2012 os 20.000 milhões de euros em vendas».
No mesmo ano, salienta a comissão organizadora, a agricultura biológica ocupava em Portugal 226.425 hectares, distribuídos por 2.885 produtores, principalmente pelo Alentejo, Beira Interior e Trás-os-Montes, sobretudo pastagens e olival.
«A área de hortofrutícolas e de vinha é muito baixa, devido a maior dificuldade técnica e pela falta de experimentação e divulgação nestas culturas em agricultura biológica em Portugal. É um potencial de produção e valorização agrícola que o país deve aproveitar. A agricultura em MPB encontra-se num contexto difícil, com alterações legislativas a nível europeu mais restritivas e a premente necessidade de reduzir custos de produção», sustenta a APH.
O colóquio, irá, pois, debater sobre o aumento da produção (novos produtores), o aumento do valor dos produtos agrícolas biológicos através do seu processamento local, bem como a certificação para que todos os agentes do setor (produtores, técnicos e investigadores) possam «tornar a agricultura biológica mais competitiva, aumentando o emprego e fortalecendo a economia rural».
A iniciativa conta com o apoio da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve. 

"Um terço da produção alimentar vai para o lixo"


por Céu Neves27 julho 20151 comentário

Hilal Elver é relatora da ONU para o Direito à Alimentação

A política agrícola está errada: produzimos demais e desperdiçamos, apesar da fome em muitas áreas do mundo. Hilal Elver está em Lisboa para a conferência "Direito humano a uma alimentação adequada".

É desde 2014 relatora da ONU para o Direito à Alimentação. O que é que fez neste primeiro ano?
~
Não estava familiarizada com os pormenores e há que definir prioridades. A minha prioridade, o que penso que é mais importante, é o empoderamento das mulheres, a relação entre o direito à alimentação e o papel das mulheres na agricultura. É uma das formas de eliminar a fome e de fazer que as crianças sejam mais saudáveis.

As mulheres podem fazer diferente?

Têm um papel fundamental, especialmente as mulheres rurais em África e no Sul Asiático. Os homens vão para as cidades trabalhar ou são refugiados. As mulheres ficam em casa, com as terras e as crianças. Mais de 60% dos agricultores são mulheres e só têm 2% do direito da propriedade, esse pertence ao pai, ao marido ou aos irmãos. Elas tratam da terra e dos filhos e não têm dinheiro nem apoios. Isso tem de mudar. Há projetos dedicados às mulheres, nomeadamente na ONU, mas é minha intenção incrementá-los para que o seu papel se torne mais visível.

Falou em crianças saudáveis, mas vivemos num mundo de contrastes. Se, por um lado, se morre de fome, por outro morre-se por comer em excesso e mal.

Esse é um problema grave, em especial a obesidade e as doenças do foro alimentar nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, como a Índia, a China, o Brasil. Tornou-se uma epidemia e as multinacionais da indústria alimentar contribuem para isso. Mil milhões de pessoas têm fome, mais de 600 milhões são obesas e dois mil milhões estão subnutridas. Falamos de mais de três mil milhões que estão mal alimentadas. A nutrição e as crianças são outras das minhas prioridades.

Exército suíço «rouba» água de França para matar sede de vacas


Exército suíço «rouba» água de França para matar sede de vacas

Um furto de água está no centro de uma pequena crise diplomática entre a Suíça e França. Na semana passada, helicópteros das forças armadas suíças cruzaram a fronteira para retirar água de um lago para matar a sede de vacas.
A operação, no entanto, não havia sido autorizada pelo governo francês, que criticou fortemente a iniciativa do país vizinho.
O incidente aconteceu no Lago Rousses, na Cordilheira Jura.
A imprensa suíça afirmou que o Exército do país pediu permissão das Forças Aéreas francesas, mas não das autoridades locais.
A água era necessária para salvar as vacas da desidratação provocada por uma onda de calor que tem estado a atingir a Suíça.
Christophe Mathez, vice-presidente da comuna francesa de Les Rousses, afirmou que as autoridades locais não «tinham ideia que essa operação estava a ocorrer», informou a agência de notícias AP.
Já o militar suíço Denis Froidevaux afirmou ao jornal local Le Matin: «Assim que eles nos contactaram, percebemos tratar-se de um problema de comunicação e imediatamente interrompemos (a operação).»

A Rússia planeia queimar produtos agrícolas europeus

Julho 29
21:49
2015

Depois do embargo russo decretado em 4 de Agosto passado, as autoridades daquele país têm realizado um controlo exaustivo na fronteira, para não permitir que os produtos constantes do embargo entrem no país.

Até aqui, quando se verificava algum tipo de infracção, era proibida a entrada, sendo os produtos devolvidos à sua procedência.

Neste momento, as autoridades russas estão a equacionar a possibilidade de queimar e, assim, destruir, todo o tipo de produto que tente entrar ilegalmente na Rússia. A situação, neste momento, está ao nível dos advogados, que estão a estudar a possível legalidade de acções deste tipo.

Um dos problemas que os russos apontam é que, por vezes, existem produtos que trazem documentos de trânsito pela Rússia e com destino final, outros países, mas que afinal ficam e são vendidos na Rússia.

As autoridades russas têm vindo a constatar, nos últimos tempos, a existência de leite e queijo europeus nos supermercados, o que deveria ser completamente impossível face ao embargo decretado.

Agricultores franceses bloqueiam as importações da Alemanha e da Espanha


Julho 29
21:48
2015

Os agricultores franceses estão desde domingo a tentar bloquear completamente as importações de produtos alimentares oriundos da Alemanha e da Espanha. Assim, usando camiões e tractores, bloquearam as 6 estradas de acesso da Alemanha. Os agricultores dizem que estão a deixar passar todos os automóveis e os camiões que não contenham produtos alimentares.

Também no sul de França, agricultores com tractores bloqueiam o acesso vindo de Espanha.

Os agricultores acusam os alemães de utilizarem mão-de-obra barata de trabalhadores da Roménia e da Polónia para conseguirem preços mais baixos.

O governo francês já anunciou, na semana passada, um pacote de ajudas de 600 milhões de euros, mas isso não chegou para acalmar a ira dos agricultores, que estão na rua, bloqueando as estradas e protestando nos supermercados.

Imagem - lefigaro.fr

ANPROMIS promove Dia de Campo em Coruche



 30 Julho 2015, quinta-feira  Cerealicultura
milho
A 1 de setembro terá lugar na Estação Experimental António Teixeira, em Coruche, um Dia de Campo dedicado à cultura do milho.
A iniciativa, promovida pela Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), tem início às 10h00 e conta com a presença da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
De acordo com a ANPROMIS, «esta jornada dá continuidade ao trabalho de dinamização da cultura do milho naquela Estação, onde a associação instalou, em 2014, diversos campos de ensaio que visam aprofundar a fileira, com destaque para o estudo da cefalosporiose ou a eficiência dos sistemas de rega.
A iniciativa insere-se no âmbito de um protocolo de colaboração técnico-científico, assinado em 2013, entre a ANPROMIS e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).
O projeto tem a duração de oito anos e visa dinamizar estudos, atividades e projetos no âmbito das culturas de milho e sorgo naquela Estação de Coruche.  

Alqueva está longe de ser “o elefante branco” que muitos anteciparam

 30-07-2015 
 

Fonte: Lusa

O presidente da EDIA, José Pedro Salema, classificou o Alqueva como um projeto de sucesso, que está muito longe de ser "o elefante branco" que muitos antecipavam.

"O Alqueva está muito longe de ser aquilo que alguns afirmavam, que seria um elefante branco. A taxa de adesão é muito elevada, o Alqueva já é um projeto de sucesso e tem excelentes perspetivas de ainda vir a melhorar a sua contribuição para a economia do país e da região", disse José Pedro Salema.

O presidente da EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva falava durante o sobrevoo que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, fez hoje à zona do Alqueva, a bordo de o C-295 da Força Aérea.

Durante o voo, José Pedro Salema foi explicando à comitiva que acompanhou o chefe de Estado na viagem pormenores do projeto do Alqueva, falando, entre outras matérias, das zonas cultivadas, metade das quais é atualmente ocupada por olival.

"O Alqueva já é responsável por se ter invertido a situação de Portugal em termos de autoprodução de azeite. O Alqueva é responsável por o país ter passado a ser excedentário, produzimos mais azeite do que consumimos", adiantou.

Com uma rede global de dois mil quilómetros de distribuição de água, dos quais apenas 100 quilómetros correspondem a canais, o Alqueva tem também mais de 25 barragens.

Outro dos pontos que o Presidente da República pode observar foi a barragem do Alqueva, o maior reservatório de água doce da Europa, que na sua capacidade plena pode armazenar um volume de 4 mil e 150 milhões de metros cúbicos de água.

"É o volume semelhante à água doce que Portugal consome - na agricultura, indústria e a população - em um ano", frisou o presidente da EDIA.

Com uma linha de costa de 1.200 quilómetros e, portanto, superior à costa portuguesa, a extensão navegável da barragem do Alqueva é de mais de 100 quilómetros e, por isso, a zona é também muito utilizada para passeios turísticos de barco.

"Da povoação do Amieiro até Juromenha, o ponto mais a norte navegável, são 104 quilómetros de barco", disse, adiantando igualmente que o Alqueva, na sua cota máxima, tem 426 ilhas.

Quanto à valia elétrica do projeto do Alqueva, acrescentou ainda o presidente da EDIA, em 2006 foi avaliada em cerca de 30 milhões de euros por ano.

O meu queijo não é igual ao teu. Braço de ferro entre UE e EUA continua

30-07-2015 
 

Fonte: ANIL/Jornal de Negócios

Uma das pedras no sapato do acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos prende-se com as denominações geográficas de origem (DOP). Um dos exemplos é o do queijo feta, cuja denominação também é usada do outro lado do Atlântico.

A negociação de um acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos, denominado Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (APT, mais conhecido como TTIP (Transatlantic Trade and Investment Partnership – e que visa a eliminação das barreiras comerciais num vasto conjunto de sectores económicos para facilitar a compra e venda de bens e serviços entre os dois blocos), continua a ser inflamada pelos diferendos em torno da denominação de produtos alimentares, com especial ênfase no famoso queijo grego feta.

Conforme recorda a Reuters, os negociadores pretendem acelerar as conversações com vista a conseguirem delinear um acordo dentro de um ano, mas as denominações geográficas de origem (DOP – em inglês, GI, de geographical indications) "constituem uma grande dor de cabeça".

Sublinhe-se que existem três tipos de qualificações na certificação de produtos na Europa: DOP (um produto único porque usa matéria-prima da região e é influenciado pelo solo, clima, raças de animais locais e pelo conhecimento de quem o fabrica), IGP (Indicação Geográfica Protegida em que, pelo menos, uma parte do ciclo produtivo tem origem no local que lhe dá o nome) e ETG, (Especialidade Tradicional Garantida, que não está ligada à origem mas indica que o produto é feito de forma artesanal).

A lista das denominações de origem protegida na Europa conta com cerca de 1.200 produtos, desde o champanhe até ao presunto de Parma, passando pelo queijo feta.

Entre as dezenas de produtos portugueses registados com DOP contam-se, nomeadamente, a anona da Madeira, o azeite de Moura, a maçã bravo de esmolfe, o queijo de azeitão, a flor de sal de Tavira e a azeitona de conserva negrinha de Freixo.

Acontece que a Grécia não aceita que os produtores de outros países, como o Canadá e os Estados Unidos, continuem a chamar feta ao queijo que fabricam e que, apesar de ser muito idêntico ao helénico, não é o mesmo. E tem razão.

Segundo Bruxelas, "a denominação 'feta' é uma denominação de origem protegida (DOP) para o queijo branco de salmoura fabricado tradicionalmente na Grécia (…) a partir de leite de ovelha ou de uma mistura deste com leite de cabra. O leite utilizado no fabrico do 'feta' deve provir exclusivamente das regiões da Macedónia, Trácia, Épiro, Tessália, Grécia Central, Peloponeso e do departamento ('Nomos') de Lesbos. A área geográfica assim delimitada para a produção de feta abrange apenas a parte continental da Grécia e o departamento de Lesbos. Excluem-se desta área geográfica a ilha de Creta, bem como alguns arquipélagos gregos, ou seja, as Espórades, as Cidades, o Dodecaneso e as ilhas Jónicas".

Ora, os Estados Unidos discordam do facto de não poderem utilizar certas denominações, considerando que se trata de um proteccionismo da Europa. E continuam a vender o seu champanhe, vinho do Porto, queijo parmesão, etc., mesmo não provindo dos seus países de origem mas sim do território norte-americano.

Mas a Europa continua a defender que as denominações de origem dos seus produtos sejam protegidas. Ou seja, os EUA não devem utilizar os mesmos nomes ou então devem fazer constar nos rótulos que os produtos não vêm das suas zonas de origem. E é aqui que a batalha se acende. Washington não se opõe a que determinados produtos de nicho, como as empadas de carne de porco de Melton Mowbray (no Reino Unido), mas a questão já se complica no que diz respeito ao queijo feta, presunto de Parma ou queijo parmesão, sendo que o maior fabricante destes produtos nos EUA é a Kraft Foods.

"É muito importante, em termos políticos, para a Europa" assegurar que só os produtos de uma determinada região podem usar um dado nome, explicou à Reuters o director do Centro Europeu de Economia Política Internacional, Hosuk Lee-Makiyama.

Por seu lado, Jaime Castaneda, director executivo do Consórcio para Denominações Comuns de Géneros Alimentícios, que foi constituído em 2012 por vários produtores e associações não-europeus para combater a forma como a Europa se "apropriou" dos termos alimentares, comentou à Reuters que não há nada de errado com as DOP, mas deixou a pergunta: "será que um produto é um verdadeiro DOP ou apenas um método de produção?". "A maioria dos consumidores associa o feta à Grécia, mas também associa o cheddar a Inglaterra e eles não têm necessariamente de ser produzidos nesses países", sustentou, acrescentando que os produtores norte-americanos poderão perder milhares de milhões de dólares de rendimentos se forem obrigados a redenominar os seus produtos.

Enquanto cada um dos lados defende a sua posição, o consenso parece estar ainda longe.

O Leite Português – Uma Boa Fonte de Iodo

30-07-2015 
 

Fonte: ANIL/Nutrimento.pt/Direcção Geral de Saúde

O iodo é um micronutriente importante e essencial à vida que não é sintetizado pelo organismo, sendo obtido a partir de fontes alimentares.

A deficiência de iodo nas grávidas tem sido associada a malformações congénitas; partos prematuros e a atraso mental dos bebés. Por isso, publicámos recentemente um livro sobre o tema que esperamos ter sido útil para pais, educadores, produtores de alimentos, responsáveis escolares, profissionais de saúde e decisores políticos.

Embora em Portugal a quantidade de iodo não se encontre normalmente rotulada na embalagem dos alimentos, verificámos que atualmente algumas marcas de leite vendidas no nosso país passaram a ter na rotulagem a quantidade de iodo fornecida por 100ml e por copo (250 ml). Uma importante informação que ajuda à tomada de uma decisão esclarecida por parte dos consumidores e profissionais de saúde.

New Holland tem nova área de clientes no seu website português


28 de Julho - 2015
 
A New Holland lançou uma nova área dedicada aos clientes no seu website de Portugal. De acordo com a empresa, "através de um simples registo, os clientes poderão aceder a serviços personalizados e a informações detalhadas".

"Os proprietários de equipamentos New Holland têm agora acesso a conteúdos especiais, que os ajudarão a tirar o máximo partido das suas máquinas. Poderão registar as máquinas que possuem no seu perfil e descarregar os manuais do operador dos respetivos modelos e materiais úteis dos nossos cursos de formação. O registo de equipamentos New Holland é muito simples e poderá ser ainda mais rápido com a funcionalidade de autopreenchimento, que preenche automaticamente os campos da série e modelo quando é introduzido o número de série da máquina", explica a New Holland em comunicado.

A nova área de clientes poderá também ser acedida através de dispositivos móveis através de uma aplicação que foi agora lançada, a 'My New Holland' e que permite aceder ao 'The Special', um fórum moderado por especialistas da New Holland, onde os agricultores podem debater assuntos relevantes para a sua atividade agrícola, práticas e equipamentos agrícolas. 

Moçambique procura investidores em Portugal para desenvolver agricultura


por Mafalda Simões Monteiro
28 de Julho - 2015
 
O arroz, a soja, o milho e a banana são considerados prioritários no sector agrícola moçambicano. O país africano está a trabalhar, em conjunto com Portugal, no sentido de reforçar as relações económicas entre as nações e os empresários agrícolas portugueses têm aqui uma oportunidade.

A agroindústria é uma das prioridades do país africano estando a ser realizado um forte investimento nas infraestruturas que garantam a exploração económica da água, avançou o Presidente da República moçambicano, Filipe Nyusi. Está prevista a construção de mais barragens, aquedutos e outras infraestruturas com o objetivo de potenciar a agroindústria e a criação de postos de trabalho, assinalou Nyusi, no Fórum de Negócios Moçambique-Portugal, que reuniu, em Lisboa, cerca de meio milhar de empresários portugueses e moçambicanos. Está também em curso um processo de reformas fiscais que tem como objetivo final o incremento da economia produtiva.

Lourenço Sambo, diretor-geral do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) moçambicano, explicou que a procura de arroz no país é grande e que, apesar da produção nacional estar a crescer acentuadamente, também as importações desse produto estão a aumentar. "O país importa mais de 60% do arroz consumido", sendo o terceiro maior importador a nível da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

A soja é um elemento fundamental para os sectores do óleo alimentar e da avicultura. "A soja é a principal componente do custo da alimentação dos frangos (cerca de 74%)", assinalou Lourenço Sambo. 

Acresce ainda o milho, a cultura alimentar mais importante de Moçambique e um dos alimentos base da dieta na áfrica austral, no qual é necessário investimento em matéria de "agroindústria local para abastecer o mercado local e regional", frisou o diretor do CPI.

Finalmente, a banana é vista como um produto que poderá contribuir para a redução do défice nos mercados do Médio Oriente, no Mediterrâneo e ainda na África Austral. A produção de banana tem vantagens assinaláveis ao assentar em baixos custos de exploração, dragagens e tarifas de exportação.

Para além destas quatro prioridades, Moçambique quer apostar também nas culturas de cana-de-açúcar, mandioca, algodão, frutas e vegetais, aves, castanhas de caju, pecuária e floresta.

Para todos estes produtos e respetivas cadeias de produção existe uma multiplicidade de linhas de crédito e financiamento promovidas por organizações como a CPI ou o Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (Gazeda).

São consideradas estratégicos investimentos na indústria de máquinas e equipamentos, na provisão de mecanização, incluindo a pulverização aérea, na promoção de seguros e outros instrumentos de mercado para gestão de riscos, no melhoramento do gado, na irrigação, na produção comercial, no processamento, no empacotamento, em sistemas de frio e silos, na agroindústria e ainda na comercialização.

Agroindústria com benefícios nas ZEE

Se o investimento for realizado numa das quatro Zonas Económicas Especiais (ZEE) do país, as vantagens acumulam-se. Nas ZEE os operadores e as empresas beneficiam de condições especiais, incluindo direitos aduaneiros vantajosos, que passam pela isenção na importação de materiais de construção, máquinas, equipamentos, entre outros bens destinados àquelas zonas e isenções e reduções ao nível a carga fiscal, assinalou diretor-geral do Gazeda, Danilo Nalá. O Gabinete é responsável pela gestão e assistência institucional das ZEE, três das quais têm como prioridades atividades na área da agroindústria.

Aqui incluem-se a produção e processamento de carne, frutas, vegetais, cerais e oleaginosas e a distribuição dos produtos processados no mercado nacional (supermercados, hotéis e restauração, projetos de grande dimensão) e internacional.

Também as cadeias de valor associadas ao algodão (desde o descaroçamento à produção de vestuário) e da transformação da madeira são oportunidades de negócio.

O Fórum de Negócios Moçambique Portugal foi promovido pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP – Portugal Global) e pela Embaixada Moçambicana em Portugal, e integrou a primeira visita de Estado do novo Presidente da República de Moçambique, fora de África.

Requisitos de elegibilidade para o estatuto de investimento estrangeiro

- Valor mínimo de investimento direto: 58 mil euros *

- Volume de vendas anual de 174,4 mil euros a partir do 3.º de atividade *

- Exportações anuais de bens e serviços na ordem dos 45 mil euros *

- Criação e manutenção, a partir do 2.º ano de operação, de pelo menos 25 postos de trabalho diretos para cidadãos moçambicanos *

- Submissão do projeto de investimento ao CPI/GAZEDA

* o investidor deve preencher um destes requisitos

Fonte: CPI/Gazeda

Vantagens competitivas

Lourenço Sambo assinalou os abundantes recursos naturais, a sinceridade, honestidade e hospitalidade do povo moçambicano, como vantagens competitivas de Moçambique, associadas a condições agroclimáticas favoráveis que têm permitido à agricultura ser um dos pilares do crescimento do PIB moçambicano. Acrescenta ainda a existência de um quadro legal que enquadra a proteção jurídica de bens e direitos de propriedade industrial e ainda acordos bilaterais entre os dois países com o objetivo de promover e proteger reciprocamente os investimentos, prevenindo a dupla tributação e a evasão fiscal. O sistema de impostos é vantajoso para a agricultura (10% contra os 32% para os restantes sectores) e aplicam-se incentivos gerais como a isenção de direitos aduaneiros e do IVA sobre a importação de equipamentos.

O investimento direto português em Moçambique ascendeu a 336 milhões de dólares em 2014, o dobro do registado no ano anterior. Portugal é o 4º maior investidor estrangeiro naquele país. 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Conselho de Ministros de Agricultura extraordinário

Julho 27
16:40
2015

A situação extremamente difícil que vários sectores têm vindo a atravessar, concretamente, o das carnes de bovino e suíno e, também, do leite, levou a que vários Ministros da Agricultura pressionassem a Comissão Europeia no sentido de encontrar medidas que venham de algum modo atenuar esta situação.

Um dos Ministros mais activos foi o francês Stephane Le Fol que se vê a braços com uma contestação generalizada dos agricultores, com manifestações em vários pontos de França.

Os bovinicultores franceses já bloquearam por vários dias o acesso aos principais matadouros, os suinicultores já queimaram um camião espanhol de carne de porco e ameaçam queimar todos os que apanharem e os produtores leiteiros bloquearam durante 5 dias as principais vias da Bretanha, deitando leite no chão.

Face às pressões, a presidência do Luxemburgo resolveu convocar um Conselho de Ministros extraordinário para o dia 7 de Setembro, em que serão discutidas medidas para estes três sectores.

Imagem - vestinet.rs 

Aumenta o emprego no sector agrícola europeu


Julho 28
17:23
2015

O emprego no sector agrícola na UE subiu 0,9% entre 2010 e 2014, segundo os últimos dados publicados pela Comissão. Neste momento, a agricultura dá trabalho a 25 milhões de pessoas e isto apesar de, nos últimos 15 anos, um terço dos agricultores ter desaparecido.

Este valor (0,9%), apesar de reduzido, é significativo, uma vez que, hoje em dia, temos 23,6 milhões de desempregados, o que corresponde a um aumento de 4,9% nos últimos 5 anos. Segundo os dados estatísticos da Comissão, o sector agrícola, como dissemos, subiu 0,9%, a indústria desceu 1%, a construção desceu 10,9% e os serviços cresceram 0,4%.

Nos últimos 5 anos, o país onde o emprego agrícola mais cresceu, foi a Irlanda, com 27,9%, seguida do Luxemburgo, com 10,5%, da Lituânia, com 9,7%, da Suécia, com 6%, da Holanda, com 3,9%, República Checa, com 3,5% e da Dinamarca, com 1,4%.

Em sentido inverso, temos a Roménia, com menos 12,4%, a Polónia, com menos 9,8%, a Bélgica, com menos 8,2%, a Espanha, com menos 7,8%, a Itália, com menos 5,5%, o Reino Unido, com menos 4,8%, a França, com menos 1,9% e a Alemanha, com menos 0,8%.

Xylella fastidiosa detetada no sul da Córsega



 29 Julho 2015, quarta-feira  Agroflorestal

A bactéria Xylella fastidiosa, que tem dizimado os olivais no sul de Itália, foi agora detetada no sul da Córsega.
As autoridades já colocaram em marcha um plano de medidas urgentes para combater a propagação.
Recorde-se que a União Europeia (UE) reforçou em maio de 2015 as medidas de combate à propagação da bactéria, impondo medidas de erradicação nas explorações afectadas e restrições à importação de países terceiros. 

Ajudas diretas: Portugal com €152 milhões em irregularidades



 29 Julho 2015, quarta-feira  Política AgrícolaAgricultura
A Comissão Europeia procedeu a um novo apuramento de contas dos fundos agrícolas.
Razão? A não-devolução de despesas efetuadas por 23 Estados-membros e que foram consideradas irregulares.
Portugal é um dos países afetados com 152, 77 milhões de euros devido a irregularidades ligadas às ajudas diretas e desenvolvimento rural.
A Grécia é o principal Estado penalizado, com 325,902 milhões de euros, por irregularidades no controlo das ajudas diretas.
A França é outro dos países afetados com lacunas também no controlo das ajudas diretas e desenvolvimento rural e que rondam os 184 milhões de euros.
Reino Unido, Polónia e Roménia são outros dos três países que constam no topo da lista de contas dos fundos agrícolas da Comissão Europeia.
A decisão foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia a 10 de julho.
Fonte: Reuters/Agronegócios 

Alqueva está longe de ser «o elefante branco» que muitos anteciparam, diz presidente da EDIA

O presidente da EDIA, José Pedro Salema, classificou hoje o Alqueva como um projeto de sucesso, que está muito longe de ser «o elefante branco» que muitos antecipavam.


"O Alqueva está muito longe de ser aquilo que alguns afirmavam, que seria um elefante branco. A taxa de adesão é muito elevada, o Alqueva já é um projeto de sucesso e tem excelentes perspetivas de ainda vir a melhorar a sua contribuição para a economia do país e da região", disse José Pedro Salema.
O presidente da EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva falava durante o sobrevoo que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, fez hoje à zona do Alqueva, a bordo de o C-295 da Força Aérea.
Durante o voo, José Pedro Salema foi explicando à comitiva que acompanhou o chefe de Estado na viagem pormenores do projeto do Alqueva, falando, entre outras matérias, das zonas cultivadas, metade das quais é atualmente ocupada por olival.
"O Alqueva já é responsável por se ter invertido a situação de Portugal em termos de autoprodução de azeite. O Alqueva é responsável por o país ter passado a ser excedentário, produzimos mais azeite do que consumimos", adiantou.
Com uma rede global de dois mil quilómetros de distribuição de água, dos quais apenas 100 quilómetros correspondem a canais, o Alqueva tem também mais de 25 barragens.
Outro dos pontos que o Presidente da República pode observar foi a barragem do Alqueva, o maior reservatório de água doce da Europa, que na sua capacidade plena pode armazenar um volume de 4 mil e 150 milhões de metros cúbicos de água.
"É o volume semelhante à água doce que Portugal consome - na agricultura, indústria e a população - em um ano", frisou o presidente da EDIA.
Com uma linha de costa de 1.200 quilómetros e, portanto, superior à costa portuguesa, a extensão navegável da barragem do Alqueva é de mais de 100 quilómetros e, por isso, a zona é também muito utilizada para passeios turísticos de barco.
"Da povoação do Amieiro até Juromenha, o ponto mais a norte navegável, são 104 quilómetros de barco", disse, adiantando igualmente que o Alqueva, na sua cota máxima, tem 426 ilhas.
Quanto à valia elétrica do projeto do Alqueva, acrescentou ainda o presidente da EDIA, em 2006 foi avaliada em cerca de 30 milhões de euros por ano.
Dinheiro Digital com Lusa

Pronto para a chuva?


JORNAL I
29/07/2015 18:34:00


A boa notícia é que são só dois dias antes do calor de Agosto.

A temperatura máxima vai descer quinta e sexta-feira em Portugal continental prevendo-se aguaceiros para os dois dias, mas no fim de semana o verão regressa e as máximas voltam a subir, de acordo com o IPMA.

Segundo Maria João Frada, Meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para quinta-feira prevê-se um dia com "céu muito nublado", apenas com "boas abertas nas regiões do interior", mas com "muita nebulosidade no litoral oeste, com possibilidade de ocorrência de chuva fraca ou chuviscos até final da manhã".

De acordo com a previsão da meteorologista do IPMA, é ainda esperada para quinta-feira uma descida dos valores da temperatura máxima.

"Devido à aproximação de um vale nos níveis altos da atmosfera a partir do final do dia de amanhã, prevemos que na sexta-feira, além da nebulosidade baixa que possa ocorrer no litoral oeste, e que poderá afetar quem está nas praias, possa haver nebulosidade nas regiões do interior", adiantou Maria João Frada.

De acordo com a meteorologista, está prevista a queda de aguaceiros "até ao final [do dia] de sexta-feira", que podem ocorrer em qualquer zona do continente, sendo mais prováveis nas regiões do norte e do centro e sobretudo nas zonas montanhosas, para onde estão previstos aguaceiros e trovoadas e uma nova descida dos valores das máximas.

Os dias de calor voltam no fim de semana, com Maria João Frada a prever que "para sábado será o regresso do verão, com o céu a tornar-se pouco nublado e a temperatura máxima a subir".

Lusa

Vinho português é o quarto mais caro do mundo


 29 Julho 2015, quarta-feira  Viticultura


Portugal tem vindo a bater recordes sucessivos nas exportações de vinhos, desde que, em 2012, ultrapassou a mítica barreira dos 700 milhões de euros.
No ano seguinte foram praticamente 720 milhões e em 2014 atingimos quase os 730 milhões de euros.
Mais importante, este crescimento dá-se, em simultâneo, com a redução das exportações em volume. O que significa que estamos a saber valorizar melhor os nossos vinhos. Basta ter em conta que, em 2014, Portugal foi o 9.º maior exportador mundial de vinho, mas teve o quarto maior preço médio de exportação, com 2,55 euros por litro.
Melhor, só a França, a Nova Zelândia e os EUA. A Itália, apesar de ser o segundo maior exportador de vinho, é o quinto no que ao preço médio diz respeito, com apenas 2,50 euros por litro.
E mesmo analisando os preços médios só do vinho engarrafado, a posição portuguesa continua a ser simpática. Passamos para 5.º no ranking mundial, sendo os terceiros na Europa, com 3,01 euros, só ultrapassados pela Itália (3,15 euros) e pela França (4,66 euros).
Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal (entidade responsável pela promoção internacional dos vinhos portugueses), acredita que Portugal tem já «uma posição interessante» no que ao preço médio de exportação diz respeito, mas lembra que não é esse o fator determinante, mas sim o rendimento por hectare.
«Há outros países que podem estar a vender os seus vinhos a preços mais baixos, mas a retirar melhor margem do negócio», diz. Portugal tem um rendimento por hectare inferior a 30 litros, quando a média europeia está perto dos 40.
Uma questão que se prende com pormenores tão diversos como a grande fragmentação das propriedades em Portugal, com a orografia ou com a idade dos solos.
Frederico Falcão, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), reconhece que a rentabilidade por hectare é uma questão que tem de ser melhorada, mas lembra que esse é um esforço que tem vindo a ser feito, designadamente por via da reconversão de vinhas com a ajuda de fundos europeus. «O negócio tem que ser mais mais rentável e sustentável para o setor, designadamente por via da melhoria das técnicas de manejo da vinha, mas também usando os solos mais produtivos, que permitem elevar substancialmente a produtividade, sem que se ponha em causa a qualidade», defende.
Sobre as importações e exportações de vinho a granel, Frederico Falcão recorda que Portugal não produz o suficiente para cobrir o consumo do país e as exportações. Por isso, importa. E essas operações, mesmo sendo de vinho a granel, não são de todo ilegais, «grande parte do vinho a granel que importamos é para reexportar. Mas muito é, também, consumido no mercado nacional. São as garrafas que aparecem com o rótulo a indicar mistura UE, que é uma forma de comunicar ao consumidor que se trata de um vinho que não foi produzido em Portugal», sublinha.
Embora estejamos, ainda, a meio do ano, tudo indica que 2015 possa vir a representar novo recorde de exportações. Nos primeiros cinco meses, as vendas ao exterior cresceram 3,9% em valor.
Fonte: Dinheiro Vivo

Universidade de Évora cria Laboratório de Investigação em Agricultura

 29 Julho 2015, quarta-feira  Investigacao & Desenvolvimento

Designa-se Acelerador de Investigação em Agricultura: água e energia, e a designação sintetiza o objetivo deste laboratório recém-criado pela Universidade de Évora (UÉ): acelerar a investigação em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional, em estreita articulação com o tecido produtivo e empresarial da região.
Centrado na UÉ, o Acelerador de Investigação pretende potenciar, por um lado, o capital humano multidisciplinar e as infraestruturas preexistentes na UÉ e no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, integrado no SRTT (Sistema Regional de Transferência de Tecnologia) e, por outro, a cultura de desenvolvimento tecnológico e inovação de cariz internacional, através da criação de estímulos à fixação de investigadores de topo.
A capacidade científica da UÉ é o reflexo das necessidades da região eminentemente agrícola em que se insere, com um potencial de crescimento e com um tecido produtivo ímpares. Este centro de investigação de ponta terá o apoio do Governo e contribuirá para a transferência de tecnologia, potenciando, em última instância, a construção de vantagens competitivas regionais no setor agrícola, com vista à melhoria da cadeia de valor e à internacionalização.
O Promotor desta iniciativa foi o Ministro Poiares Maduro, em articulação com o Ministério da Educação e Ciência (MEC). O apoio virá de fundos da União Europeia (UE). O projeto foi desenvolvido em estreita colaboração com a CCDR Alentejo.

Agricultura emprega 25 milhões de pessoas na União Europeia

 29 Julho 2015, quarta-feira  Política AgrícolaAgricultura

De acordo com dados publicados pela Comissão Europeia (CE) o emprego no setor agrícola na União Europeia (UE) subiu 0,9% entre 2010 e 2014.
Bruxelas diz também que a Agricultura emprega atualmente na UE 25 milhões de pessoas.
Segundo os dados da CE, a indústria desceu 1%, a construção desceu 10,9% e os serviços cresceram 0,4%.
Nos últimos cinco anos, o país onde o emprego agrícola mais cresceu, foi a Irlanda, com 27,9%, Luxemburgo, com 10,5%, Lituânia, com 9,7%, da Suécia, com 6%, da Holanda, com 3,9%, República Checa, com 3,5% e da Dinamarca, com 1,4%.
Por seu turno, Roménia, Polónia, Bélgica, Espanha, Itália, Reino Unido, França e a Alemanha são os países onde se registou uma queda de empregabilidade no setor. 

Corticeira Amorim faculta aconselhamento gratuito a produtores florestais



 29 Julho 2015, quarta-feira  Agroflorestal
cortica

Os proprietários florestais de áreas de sobreiro em Portugal podem, a partir desta quarta-feira, beneficiar de um serviço de aconselhamento técnico, com vista à identificação e adoção de melhores práticas de gestão florestal do montado e da biodiversidade associada.
A iniciativa, financiada pela Corticeira Amorim, é concretizada através de uma parceria com o ICNF - Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e as Organizações Não Governamentais Quercus e WWF.
Lançado em 2008 e decorridas já três edições, «o serviço de aconselhamento técnico contemplou até ao momento cerca de 18 mil hectares de área florestal de sobreiro, sendo que na edição deste ano se introduz, pela primeira vez, uma avaliação do estado fitossanitário dos sobreiros», salienta a Corticeira Amorim em comunicado.
O diagnóstico será desenvolvido por técnicos especializados da WWF que, após visitas às herdades selecionadas, procederão à elaboração de um parecer técnico, um suporte que poderá inclusive apoiar o produtor florestal numa eventual candidatura a um processo de certificação de Gestão Florestal Sustentável da sua herdade.
Os proprietários florestais interessados devem solicitar este serviço, através do formulário de candidatura disponível em: www.sustentabilidade.amorim.com.
Podem candidatar-se a este serviço todas as entidades detentoras de uma área florestal de sobreiro não inferior a 50 ha ou que estejam integradas numa ZIF, cujo sistema de gestão florestal não esteja ainda certificado.
Entre 2008 e 2013, foram realizadas 42 visitas técnicas, observando-se que a grande maioria dos produtores florestais que beneficiaram do serviço de aconselhamento técnico optaram por certificar as suas herdades com o sistema de gestão florestal FSC® - Forest Stewardship Council.  

Alqueva «já não é apenas olival e vinha, há frutas e hortícolas»



 29 Julho 2015, quarta-feira  Hortofruticultura & Floricultura

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que acompanhou esta quarta-feira o Presidente da República numa visita ao Alqueva, classificou este território como «um sucesso», nomeadamente na diversificação de culturas.
«Já não é apenas o olival e a vinha», frisou, apontando as culturas de frutas e hortícolas que estão «a transformar a paisagem», a criar emprego e levar pessoas para o Alentejo.
«Alqueva tem muitos anos de trabalho, tem muitos anos de planeamento, a primeira ideia ocorreu ainda na década de 60, os trabalhos começaram na década de 70 e foram interrompidos até depois de serem retomados em 1993. Já lá vão mais de 20 anos e hoje podemos dizer que será concluído como estava projetado», lembrou.
Na visita, o Presidente da República manifestou-se «verdadeiramente impressionado» com o Alqueva, convidando todos os portugueses a visitar o empreendimento que «mudou a face do Alentejo».
«Há aqui uma realidade nova, uma nova realidade económica, social e ambiental, o Alqueva mudou a face do Alentejo», afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas em Beja.
Depois de ter sobrevoado a zona da barragem do Alqueva a bordo de um C-295 da Força Aérea Portuguesa, Cavaco Silva assinalou «o simbolismo muito particular» de uma visita que o deixou «verdadeiramente impressionado».
«No início de fevereiro do ano de 1993 tomei a decisão em Conselho de Ministro de iniciar a construção da barragem de Alqueva. Eu próprio vim a Alqueva para testemunhar o início das obras. Depois fui a um café, o café de Alqueva, os alentejanos que lá estavam mostraram uma grande desconfiança, disseram que há 20 anos que os políticos diziam isso e nunca tinha sido construída a barragem», recordou.
Entre as razões que levaram a que fosse tomada a decisão, acrescentou, estava a dificuldade da agricultura portuguesa competir no quadro da União Europeia por falta de áreas de regadio, a importância de uma reserva estratégica de água, a tendência da desertificação do Alentejo e a possibilidade que foi então detetada de obter apoios comunitários construir a barragem de Alqueva.
«Regresso agora com uma visão totalmente diferente daquela que tinha tido até aqui, precisamente 20 anos depois, nunca tinha tido a oportunidade de observar o empreendimento de avião e fiquei verdadeiramente impressionado», frisou, convidando todos os portugueses a conhecerem a mudança que está a ocorrer no Alentejo.
Destacando alguns números ligados à construção do Alqueva, Cavaco Silva notou que estão em causa dois mil quilómetros de canais, múltiplos reservatórios de água, barragens, milhares de pontos de rega, resultado de um «investimento significativo», que ficará completo este ano, altura em que se chegará aos 120 mil hectares de regadios.
Além disso, continuou, o projeto está a contribuir para reduzir o desequilíbrio das contas externas em matéria alimentar e, no que respeita ao abastecimento de água das populações, 200 mil portugueses em 13 concelhos já beneficiam da água do Alqueva.
Depois do sobrevoo da barragem do Alqueva, o Presidente da República visitou o canal de Ferreira do Alentejo e explorações agrícolas de nogueiras, tomate, milho, vinha e pomares de pera rocha e de ameixa.
Fonte: Lusa 

Cavaco impressionado com o Alqueva, empreendimento que mudou o Alentejo


29/7/2015, 17:37

O Presidente da República manifestou-se "verdadeiramente impressionado" com o Alqueva, convidando todos os portugueses a visitar o empreendimento que "mudou a face do Alentejo".


Cavaco Silva assinalou "o simbolismo muito particular"
ESTELA SILVA/LUSA

O Presidente da República manifestou-se "verdadeiramente impressionado" com o Alqueva, convidando todos os portugueses a visitar o empreendimento que "mudou a face do Alentejo".

"Há aqui uma realidade nova, uma nova realidade económica, social e ambiental, o Alqueva mudou a face do Alentejo", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas em Beja.

Depois de ter sobrevoado a zona da barragem do Alqueva a bordo de um C-295 da Força Aérea Portuguesa, Cavaco Silva assinalou "o simbolismo muito particular" de uma visita que o deixou "verdadeiramente impressionado".

"No início de fevereiro do ano de 1993 tomei a decisão em Conselho de Ministro de iniciar a construção da barragem de Alqueva. Eu próprio vim a Alqueva para testemunhar o início das obras. Depois fui a um café, o café de Alqueva, os alentejanos que lá estavam mostraram uma grande desconfiança, disseram que há 20 anos que os políticos diziam isso e nunca tinha sido construída a barragem", recordou.

Entre as razões que levaram a que fosse tomada a decisão, acrescentou, estava a dificuldade da agricultura portuguesa competir no quadro da União Europeia por falta de áreas de regadio, a importância de uma reserva estratégica de água, a tendência da desertificação do Alentejo e a possibilidade que foi então detetada de obter apoios comunitários construir a barragem de Alqueva.

"Regresso agora com uma visão totalmente diferente daquela que tinha tido até aqui, precisamente 20 anos depois, nunca tinha tido a oportunidade de observar o empreendimento de avião e fiquei verdadeiramente impressionado", frisou, convidando todos os portugueses a conhecerem a mudança que está a ocorrer no Alentejo.

Destacando alguns números ligados à construção do Alqueva, Cavaco Silva notou que estão em causa dois mil quilómetros de canais, múltiplos reservatórios de água, barragens, milhares de pontos de rega, resultado de um "investimento significativo", que ficará completo este ano, altura em que se chegará aos 120 mil hectares de regadios.

Além disso, continuou, o projeto está a contribuir para reduzir o desequilíbrio das contas externas em matéria alimentar e, no que respeita ao abastecimento de água das populações, 200 mil portugueses em 13 concelhos já beneficiam da água do Alqueva.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que acompanhou a visita do chefe de Estado, corroborou a avaliação de Cavaco Silva, classificando o Alqueva como "um sucesso", nomeadamente na diversificação de culturas.

"Já não é apenas o olival e a vinha", frisou, apontando as culturas de frutas e hortícolas que estão "a transformar a paisagem", a criar emprego e levar pessoas para o Alentejo.

"Alqueva tem muitos anos de trabalho, tem muitos anos de planeamento, a primeira ideia ocorreu ainda na década de 60, os trabalhos começaram na década de 70 e foram interrompidos até depois de serem retomados em 1993. Já lá vão mais de 20 anos para hoje pudermos dizer que será concluído como estava projetado", lembrou.

Depois do sobrevoo da barragem do Alqueva, o Presidente da República visitou o canal de Ferreira do Alentejo e visitou explorações agrícolas de nogueiras, tomate, milho, vinha e pomares de pera rocha e de ameixa.