quarta-feira, 23 de março de 2016

Arraiolos alarga projecto de hortas comunitárias com novas parcelas de terreno

23-03-2016 

 
O projecto de hortas comunitárias em Arraiolos, no Alentejo, lançado em 2015, foi alargado, depois de a câmara municipal disponibilizar sete novas parcelas de terreno para cultivar, que se juntam aos 10 lotes iniciais.

O município de Arraiolos, no distrito de Évora, divulgou que as sete novas parcelas de terreno, que eram sua propriedade, foram disponibilizadas, já delimitadas, às pessoas interessadas em criar uma horta.

O objectivo é que os interessados exerçam «a actividade agrícola» e que, assim, «possam complementar fontes de subsistência alimentar e criar hábitos de alimentação saudável, com recurso a produtos vegetais provenientes da agricultura tradicional e biológica».

Os terrenos estão localizados na freguesia de Vimieiro e, neles, os novos "agricultores" vão «poder plantar e produzir bens agrícolas, de acordo com os objectivos deste projecto municipal», realçou a autarquia.

A criação de hortas comunitárias neste concelho alentejano arrancou a 10 de Novembro do ano passado, por iniciativa municipal, com a entrega dos primeiros 10 espaços.

O projecto envolve, agora, um total de 17 hortas, com 60 metros quadrados cada, perfazendo, no global, «mais de mil metros quadrados de terreno», explicou a câmara.

A iniciativa visa sensibilizar a população para o respeito e defesa do meio ambiente e promover a qualidade de vida através do fomento de práticas agrícolas sustentáveis.

Potenciar o recurso a técnicas de compostagem, sensibilizar para a problemática da redução de resíduos e possibilitar o acesso à prática agrícola a quem não possui terrenos para esse efeito são os outros objectivos do projecto.

A ideia das hortas comunitárias surgiu na autarquia como «forma de dar uso e valor à terra», explicou à Lusa a presidente da câmara, Sílvia Pinto.

«A actividade agrícola de subsistência, materializada sob a forma de hortas, assume grande importância no desenvolvimento sustentável e na promoção da qualidade de vida das populações», frisou a autarca.

Segundo o município, a criação e disponibilização de espaços destinados à prática agrícola permitem «proporcionar um importante contributo para a economia familiar, constituindo um incremento bastante forte na promoção de hábitos de consumo sustentáveis».

Fonte: Lusa

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