sábado, 12 de março de 2016

Consumo mundial de azeite quase duplica nos últimos 25 anos

09-03-2016 
 

O consumo mundial durante o período compreendido entre 1990/2000 e 2015/2016 multiplicou por 1.8. Este crescimento é deve-se, sobretudo, ao aumento do consumo nos países não membros do Conselho Oleícola Internacional.

Nos países não membros do Conselho Oleícola Internacional (COI), o consumo tem vindo a aumentar regularmente nas últimas décadas, passando de representar 11 por cento do consumo mundial em 1990/1991 para 24 por cento em 2015/2016. Prevê-se que o consumo global aumente na campanha de 2015/2016 cerca de 4,6 por cento frente à campanha anterior, segundo dados do COI.

O consumo dos países da União Europeia (UE) aumentou até a campanha 2004/2005, superando dois milhões de toneladas e posteriormente baixou progressivamente até níveis semelhantes ao da campanha 1996/1997 com cerca de 1,6 milhões de toneladas. Itália tem tido sempre o consumo mais alto em volume, com registo de uma forte quebra a partir da campanha 2006/2007 até atingir os níveis mais baixos do período analisado em 2014/2015 coim 520 mil toneladas.

Espanha, por seu lado, apresentou uma curva mais errática da evolução do seu consumo, mas é a partir da campanha 2005/2006 quando começa a diminuir o consumo e ainda, a actualmente, não recuperou os valores anteriores. A Grécia, à semelhança de Itália, passa por uma forte redução do consumo nos anos de crise económica do país até valores de 160 mil toneladas, -22 por cento em relação às duas décadas anteriores.

A Grécia, apesar da descida do consumo total, segue na primeira posição, mas com uma quebra em comparação à campanha anterior e situa-se em 12,8 quilos de azeite per capita por ano, seguida pela Espanha, com 11,3 quilos; Portugal com 7,2 quilos e Chipre com 5,5 quilos. Os países do norte da Europa têm consumos abaixo de 1,7 quilos.

Entre os demais países membros do COI, o maior aumento ao longo das últimas campanhas registou-se na Turquia e Marrocos, onde as produções também cresceram, e actualmente consomem 1,7 e 3,6 quilos por habitante, respectivamente.

Entre os países não membros do COI, a evolução mais espectacular de consumo teve lugar nos Estados Unidos durante os últimos 25 anos, mas ainda reduzido, de 0,9 quilos por habitante, que é um valor semelhante ao do Reino Unidos e Alemanha.

Fonte: Agrodigital

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