domingo, 6 de março de 2016

Índice de preços dos alimentos da FAO estável

04-03-2016 
 
O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação manteve-se estável em Fevereiro. A compensar, a queda de preços do açúcar e os lacticínios e uma forte subida dos preços dos óleos vegetais em relação ao mês anterior.

Com uma média mensal de 150,2 pontos, o índice de preços da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) manteve-se praticamente sem alterações frente ao valor revisto de 150,0 pontos de Janeiro, com uma descida de 14,5 por cento em relação a Fevereiro de 2015.

A FAO também publicou o seu primeiro prognóstico para a colheita mundial de trigo em 2016, com uma porjecção de 723 milhões de toneladas de produção total, cerca de menos de 10 milhões de toneladas que a produção recorde do ano passado.

O índice de preços dos alimentos da FAO é um índice ponderado em base das trocas comerciais que faz o seguimento dos preços internacionais de cinco principais grupos de produtos básicos alimentares, como os cereais, óleos vegetais, lacticínios, carne e açúcar.

Rompendo a tendência geral estável de Fevereiro, deu-se um forte aumento do índice de preços de óleos vegetais da FAO, que subiu 8,0 por cento em relação ao mês anterior. Esta alta foi impulsionada por um aumento de 13 por cento no óleo de palma, que subiu depois das notícias de uma queda de inventários e más perspectivas de produção num futuro próximo. Como resultado, os preços do óleo de soja foram reforçados.

Assim, o comportamento de outros produtos básicos compensou significativamente esse aumento. O índice de preços do açúcar da FAO diminuiu 6,2 por cento frente a Janeiro, impulsionado pelas abundantes reservas mundiais e melhores condições das culturas no Brasil, o maior produtor e exportador do mundo.

O índice e preços dos lacticínios da FAO caiu 2,1 por cento em Fevereiro devido à débil procura de importações, em especial, por parte da China. Os preços dos principais cereais do mundo mantiveram-se em geral estáveis. O índice da FAO desceu apenas cerca de meio ponto percentual em relação ao mês anterior, mas estava 13,7 por cento abaixo de um ano antes. Os preços do trigo caíram 1,5 por cento e do milho apenas ligeiramente, enquanto os preços do arroz passaram por um modesto aumento.

Entretanto, o +índice de preços da carne da FAO aumentou ligeiramente, impulsionado por limitações da oferta de carne e bovino da Austrália e dos Estados Unidos, assim como as ajudas ao armazenamento privado de carne de porco na União Europeia. Os preços das aves domésticas desceram, devido aos menores custos com rações.

Fonte: Agrodigital

Sem comentários:

Enviar um comentário