quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Portugal vai ter mais sobreiros por hectare e com produção mais rápida

Nuno Miguel Silva

 Ontem 16:39

Novas técnicas florestais vão permitir que o tempo para a primeira extração de cortiça de um sobreiro passe dos atuais 25 anos para entre oito e dez anos, além de proporcionar a plantação de mais sobreiro por hectare.

sobreiro
Os ciclos de produção nacional do sobreiro em Portugal deverão reduzir-se já em 2017.

Segundo a APCOR – Associação dos Produtores de Cortiça, as novas técnicas florestais de fertilização e irrigação vão ajudar a encurtar o prazo inicial dos habituais 25 anos para a primeira extração de cortiça, podendo reduzir este período para oito a dez anos.

"A APCOR define como grande desafio do setor, nos próximos cinco anos, uma mudança do ponto de vista da floresta, onde se espera que haja uma maior proximidade entre indústria e produtores para que, com novas técnicas, hajam ciclos de produção mais curtos e mais sobreiros por hectare", sublinha um comunicado da associação.

Para João Rui Ferreira, presidente da APCOR, "a separação entre a floresta e a indústria e, cada vez mais, reduzida, Temos vindo a assistir a uma relação contínua e plurianual, com a indústria a intensificar a investigação e a inovação nas práticas florestais".

Este desafio intensifica-se na altura em quer comemora o 5º aniversário da declaração do sobreiro enquanto 'Árvore Nacional de Portugal'.

"O sobreiro é a árvore de todos os portugueses e um forte símbolo do país, reconhecida pela inigualável importância na economia nacional. Neste sentido, é indiscutível que a nossas atenção com as questões florestais seja reforçada", destaca João Rui Ferreira.

Recorde-se que Portugal tem a maior mancha de montado de sobro do Mundo e que 23% da área florestal no País e composta por sobreiros, o que contribui para a luta contra a desertificação social e para a diversificação da biodiversidade.

A APCOR representa 270 empresas do setor da cortiça, que são responsáveis por 80% do volume total de negócios e 85% das exportações portuguesas de cortiça.

domingo, 25 de dezembro de 2016

INE: Diminuição na produção de azeitona para azeite e milho

 22-12-2016 
 

 
As previsões agrícolas de Dezembro de 2016, do Instituto Nacional de Estatísticas apontam para uma diminuição significativa na produção de azeitona para azeite, de -20 por cento, numa campanha onde as condições climatéricas da Primavera prejudicaram o normal vingamento do fruto, sobretudo nos olivais tradicionais de sequeiro.

Na castanha, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) prevê uma produção próxima das 26 mil toneladas, uma das melhores da última década, enquanto para o milho, cuja diminuição da área semeada em conjunto com uma menor produtividade determinaram uma redução da produção de -1,5 por cento, pode vir a registar o valor mais baixo dos últimos cinco ano, pouco acima das 700 mil toneladas.

Quanto ao início da campanha dos cereais de Outono/Inverno, não se verificam problemas na preparação dos terrenos para a sementeira das culturas, observando-se uma germinação regular na maioria das searas.

Para a produção de leite e lacticínios, a recolha de leite de vaca foi de 139,5 mil toneladas, o que representa um decréscimo de 6,0 por cento. A produção total de lacticínios apresentou uma ligeira descida de 0,3 por cento devido ao menor volume de manteiga, de -23.2 por cento; leites acidificados, de -13,5 por cento e nata para consumo, de -2,8 por cento, segundo o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do INE, disponível em anexo.


Fonte: INE

Santarém: Feira da Agricultura de 2017 terá cereais como tema

22-12-2016 

 
O Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, anunciou que a 54.ª Feira Nacional de Agricultura/64.ª Feira do Ribatejo vai decorrer de 10 a 18 de Junho de 2017 e terá como tema os "Cereais de Portugal".
 
O certame, que se reclama como evento «de referência do mundo rural e agrícola», dará «especial destaque às zonas de maquinaria agrícola, agropecuária, artesanato e gastronomia», mantendo a aposta nos espectáculos e na «promoção dos valores tradicionais», como «as típicas largadas de toiros, os desfiles e as provas de campinos, as actividades equestres ou a música popular e tradicional».
 
O CNEMA promete para a edição de 2017 maior «conforto para visitantes e expositores», espaços de relevo para a produção nacional, em particular no Salão Prazer de Provar, e para a reflexão e debate sobre os principais temas agrícolas.
 
Fonte: Lusa