domingo, 14 de maio de 2017

Madeira: Miguel Albuquerque recusa a exploração dos produtores de banana


Económico Madeira
 31 Jan 2017


Presidente do Governo Regional afirmou em Câmara de Lobos, Madeira, que o seu executivo não permitirá a exploração dos produtores de banana regional.


Durante a visita efetuada ao Centro de Horticultura das Preces, Miguel Albuquerque acrescentou que a banana da Madeira "é a mais bem paga da Europa e aquela que está organizada no sentido de conseguir o melhor rendimento para os produtores".

"Enquanto eu for Presidente do Governo, a comercialização e o processamento da banana será feito pela GESBA (empresa regional responsável pela recolha e comercialização da banana regional). Há quem queira entrar para baixar os preços, desregular o mercado e ganhar dinheiro à custa dos produtores. Mas não vou permitir que isso aconteça", disse.

Durante a visita, e interpelado pelos jornalistas sobre alegados descontentamentos relacionados também com o pastoreio de gado na serra, Miguel Albuquerque reafirmou que o Governo não está contra o pastoreio.

"Já passamos mais de 100 licenças para pastoreio ordenado. Com regras. Não podemos é abandonar o gado livremente na serra, para causar erosão e depois termos consequências graves", argumentou.

O Centro de Horticultura das Preces, em Câmara de Lobos, sofreu diversas obras de beneficiação por forma a poder ajudar de forma mais eficaz os agricultores regionais e revitalizar o setor. Nesta infraestrutura são produzidas para fornecimento aos agricultores 1.275.000 plantas. O Centro de Horticultura dedica-se fundamentalmente ao desenvolvimento de sementes para posterior entrega aos agricultores.

Líder da CAP: "Se não houver regadio não há agricultura empresarial"

O presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, defende que a agricultura em Portugal, para ter interesse económico, tem que ter regadio.

Celso  Filipe Rosário Lira Celso Filipe cfilipe@negocios.pt 

13 de maio de 2017 às 21:00

A agricultura em Portugal, para ter interesse económico, tem que ter regadio. "Se não houver regadio não há agricultura empresarial em Portugal" afirma Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP (Confederação de Agricultores de Portugal).
 
Eduardo Oliveira e Sousa, que tomou posse a 19 de Abril, substituindo no cargo João Machado, que durante 18 anos liderou a CAP, diz que é preciso fazer uma aposta no armazenamento de água, replicando o modelo do Alqueva.
 
"A seca veio para ficar e ficou" afirma Eduardo Oliveira e Sousa, na Conversa Capital, uma entrevista conjunta entre o Negócios e a Antena 1, que pode ler na íntegra na edição impressa de segunda-feira, 15 de Maio.